A Brazucah, agência de comunicação focada no mercado cinematográfico brasileiro, lançou no início deste mês a campanha “Apaixonados por Cinema Nacional”. A ação consiste em convocar o público para divulgar o conteúdo promocional de estreias nacionais em suas redes na internet. Em troca, os guerrilheiros – como são designados os apoiadores da campanha – concorrem a prêmios, que vão desde brindes e ingressos para pré-estreias até workshops e bate-papos com profissionais envolvidos na produção das obras.
O projeto, que nasceu neste ano, foi instigado por uma tendência do mercado. “Cada vez mais as produtoras querem entrar na internet, se apropriar das redes, mas falta o approach certo”, afirma Cynthia. “Nossa proposta é entender a particularidade de cada filme e difundi-los por esses meios”, complementa.
O filme “Raul – O início, o fim e o meio”, que estreia nas salas do país nesta sexta (23/3), é uma das produções que faz parte da ação. Para Denis Feijão, mentor e produtor do filme, a divulgação nas redes é fundamental e complementar ao modelo tradicional. Para ele, conta a favor também o fato de a Brazucah estar em contato com as universidades, locais que concentram os futuros realizadores do cinema. “Sem essas ferramentas seria difícil obter grande alcance e, ao mesmo tempo, a produção independente tem que se adaptar aos diversos formatos que as diferentes plataformas demandam”, afirma.
O número de seguidores da empresa no Twitter (superior a 3 mil) e de internautas que curtiram a página da Brazucah no Facebook (quase 7 mil) dão uma ideia da reverberação que o conteúdo pode ter.
Incentivo – Dados da Ancine, divulgados no início deste ano, mostraram que, de todas as produções nacionais exibidas em salas de cinema em 2011, sete ultrapassaram um milhão de espectadores. A estatística revela um aumento da média de público do cinema nacional em relação aos últimos anos. Porém, esses filmes são produções de alto custo, realizadas por grandes empresas, como a Globo Filmes.
Para as produções independentes, o cenário é mais complicado. Na maioria das vezes, existe um imbróglio no momento de distribuir e divulgar as obras de maneira eficaz e abrangente. Cynthia explica que as produções nacionais, em sua maioria, se dividem entre as obras novelescas e as muito segmentadas, com um público específico.
Para ela é necessário achar um “meio-campo” entre os dois estilos e investir em outras faixas, como o público infantil. Enquanto uma revolução não acontece, a empresa continua investindo nos próprios espectadores como maior difusor do cinema nacioanl.
Os interessados podem se inscrever no projeto “Apaixonados por Cinema Nacional” até o dia 20 de abril.
Para mais informações acesse blog.brazucah.com.br.
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