Puxado pelo Brasil, consumo de mídia e produtos culturais cresceu 3,9%, enquanto no mundo houve queda em 2009. Setor deverá crescer 8,7% ao ano até 2014 no país, de acordo com relatório da consultoria Pricewaterhouse.
A América Latina, liderada pelo Brasil, foi a região que mais cresceu em termos de gastos com mídia e entretenimento em 2009 -ano em que, no mundo, o setor encolheu. A alta na América Latina foi de 3,9%, atingindo US$ 50 bilhões, e a expectativa é que a região continue liderando o crescimento no setor pelos próximos cinco anos.
Os números constam de um relatório a ser divulgado hoje pela consultoria PricewaterhouseCoopers.
Pelas previsões da consultoria, o consumo de entretenimento e mídia na região deve crescer 8,8% ao ano até 2014, para US$ 77 bilhões. Desse total, US$ 35 bilhões serão gastos no Brasil (crescimento anual de 8,7% até 2014).
Em termos globais, a Price estima um crescimento anual de 5% de 2010 a 2014: de US$ 1,3 trilhão (2009) para US$ 1,7 trilhão (2014).
Digital
O estudo de 600 páginas prevê que nos próximos cinco anos as tecnologias digitais vão aumentar sua influência em toda a indústria. “A velocidade e o impacto do avanço tecnológico e das mudanças no comportamento do consumidor em todos os setores de mídia e entretenimento não têm precedentes”, diz Marcel Fenez, líder global da Price para a área.
O crescimento futuro do setor se dará basicamente em serviços digitais, embora a consultoria lembre que a maior parte das receitas ainda se encontra no mundo real (off-line) – e assim se manterá pelos próximos cinco anos.
O ritmo do avanço tecnológico também varia conforme a região e reflete questões de infraestrutura de rede e acesso. No Japão, a internet móvel é uma realidade, aponta o relatório: o país responde por 53% dos gastos globais com acesso à internet móvel.
Já o mercado de jornais, que não verá crescimento global algum até 2014, segue em alta em países como Índia e Brasil (avanço anual de 12,8% e 4,3%, respectivamente, de 2010 a 2014). “A indústria de mídia e entretenimento precisa encarar o digital não como um competidor dos serviços analógicos, mas como algo complementar”, diz o estudo. “Será preciso alimentar e sustentar as fontes tradicionais de receita e, ao mesmo tempo, usá-las para identificar como reposicionar o negócio.”
Para ilustrar a velocidade com que as tecnologias estão avançando, a Price lembra que, no ano anterior, sua previsão era de que as vendas de filmes em DVD cairiam 3,9% em 2009. Caíram 5,9%.
Os avanços tecnológicos, aliados à mudança no comportamento do consumidor, estão levando o conceito de fragmentação da indústria a níveis nunca vistos antes, afirma a Price.
Nas últimas décadas, a TV evoluiu de uma mídia com meia dúzia de canais analógicos para uma multiplicidade de canais temáticos. Com a digitalização, esse conteúdo de nicho está sendo veiculado em diferentes plataformas.
Fonte: Folha de S.Paulo (Mariana Barbosa)
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Legal, ver uma aluna da Pós anhembi falando aqui.
Abço da teacher
LIBIA