São Paulo perdeu nesta terça-feira (17/2) uma de suas obras de arte urbana mais representativas. O enorme painel “O Estrangeiro”, dos grafiteiros Osgemeos, instalado na lateral de um prédio no Vale do Anhangabaú, foi coberto por tinta cinza. O fato gerou revolta instantânea nas redes sociais.
Desenvolvido em razão das comemorações do Ano da França no Brasil, em 2009, a imagem foi apagada para que o prédio possa ser demolido, daqui um mês. Em comunicado publicado em seu site, a Secretaria Municipal de Cultura afirmou que a obra foi apagada pelo SESC-SP, dono do edifício, a pedido os próprios artistas. A área será integrada à Praça das Artes, futuro anexo do Theatro Municipal de São Paulo, que deve ser inaugurado neste ano.
Os irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, conhecidos como Osgemeos, divulgaram nota em seu site afirmando estarem cientes de que a obra seria apagada, mas lamentaram seu fim. Eles aproveitaram para dizer que estão pensando em um novo trabalho para a capital paulista, desta vez permanente.
Veja a nota da Secretaria Municipal de Cultura:
“A Secretaria Municipal de Cultura informa que o graffiti da dupla Osgemeos, que estava no prédio da antiga sede do Sindicato dos Comerciários, foi apagado pelo SESC-SP a pedido dos próprios artistas. O edifício será demolido e a área integrada à Praça das Artes, futuro anexo do Theatro Municipal de São Paulo que será inaugurado neste ano.
O graffiti ficaria exposto por 30 dias, como parte das comemorações do ano da França no Brasil, em 2009. A demolição do prédio já estava prevista antes da instalação do grafite. Com a grande aceitação da obra por parte da população, a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) autorizou que ela ficasse lá até que o processo de demolição do edifício tivesse início, o que deve ocorrer dentro de um mês.
Veja o comunicado da dupla Osgemeos:
“Estamos fora do Brasil e recebemos hoje a notícia sobre a obra apagada no Vale do Anhangabaú. Essa pintura foi um projeto acordado entre o SESC/Prefeitura de São Paulo/Plasticien Volant e nós, realizado em 2009 como parte das comemorações do Ano da França no Brasil e que desde o inicio sabíamos que sua exibição seria temporária, pois o prédio seria demolido.
É realmente triste ver que o “Estrangeiro” se foi.
Mas, pelo amor que temos por São Paulo e pela arte, estamos pensando em uma nova obra permanente para a cidade. Agradecemos o carinho expressado pelas mensagens que recebemos.”
*Com informações dos sites da revista Exame, jornal O Estado de S. Paulo, Último Segundo e da Secretaria Municipal de Cultura
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