Mesa de discussão teve a presença de Tânia Soares, presidente da Funcaju e Leonardo Brant, diretor do Instituto Pensarte, para quem a classe artística está “perdida”Por Deborah Rocha
17/06/2003

Cultura de Aracaju
Dando continuidade aos debates do Congresso da Cidade, que ocorreram em Aracaju na última semana, foi realizado no dia 12 uma mesa de discussão sobre políticas culturais. Estavam presentes a presidente da Funcaju, Tânia Soares, o diretor do Instituto Pensarte, Leonardo Brant, e os atores sergipanos Isaac e Lindolfo Amaral. Entre as questões mais pertinentes à cidade estava a defesa de uma política cultural em Aracaju.

Classe sem rumo
Leonardo Brant aqueceu o debate com sua fala. Afirmou que a classe artística está “perdida” quanto ao seu papel e quanto ao entendimento real da chamada política cultural. “Pela experiência que tenho, posso afirmar categoricamente que o que falta realmente é a apresentação de projetos. Que política cultural que queremos para nossa cidade?”, questionou Brant.

Tânia Soares, por sua vez, falou da importância da gestão pública de cultura em Aracaju. “Necessitamos da criação de uma política cultural na cidade não só para esse governo, mas sim uma política que seja uma referência para todos os governos que venham dirigir Aracaju”, disse.

A presidente confirmou também, para meados do mês de setembro, um seminário onde serão discutidos os caminhos da política cultural de Aracaju. As sugestões apresentadas pelo público presente, que serão mais tarde anexadas ao relatório da discussão, poderão permear tais caminhos.

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