Com arquivo repleto de tesouros e uma imensidão de documentos digitalizados, Biblioteca Nacional completa 200 anos. Sua importância é reconhecida em todo o mundo. Em abril do ano passado, a Unesco inaugurou a World Digital Library, um banco de dados mundial. A instituição brasileira foi membro fundador. Por isso, o site tem as seis línguas oficiais da Unesco e o português. A Biblioteca Nacional lançou sua versão virtual em 2006 e já vinha digitalizando documentos desde 2003.
Entre os destaques da mostra está o livro Divina Proportione, que une arte e ciência, publicado pelo monge italiano Luca Pacioli, em 1509. A obra conta com ilustrações de Leonardo da Vinci, que era amigo do autor. Em 2009, quinhentos anos depois de publicado, o livro foi completamente restaurado, página por página, pelos técnicos da Biblioteca Nacional. Hoje, a peça fica no setor de Obras Raras, onde estão as mais valiosas e que têm acesso restrito ao público.
A exposição também traz um manuscrito de Sigmund Freud, o ‘pai da Psicanálise’, escrito em 1928. Esse é um dos documentos que irão compor um dos módulos da exposição, dedicado aos sonhos.
A Biblioteca conta com 9 milhões de peças, algumas avaliadas em R$ 9 milhões. Há obras, como a Bíblia de Mogúncia – primeiro impresso que contém data, lugar de impressão e nome do impressor, cujo valor é incalculável. Há cartas do imperador D. Pedro I à amante Marquesa de Santos, além da sentença de Tiradentes e da carta de abertura dos Portos. As peças mais antigas da instituição são os quatro Evangelhos da Bíblia manuscritos entre os séculos 11 e 12.
A mostra é gratuita e a entrada na Biblioteca será pela Rua México s/nº, no Centro do Rio de Janeiro (RJ).
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Só é uma pena que a visita à Biblioteca deixe o cidadão comum tão desapontado. Numa concepção extremamente tacanha do que é cultura e patrimônio cultural, quase a totalidade do acervo tem acesso muito restrito, só disponibilizado para pesquisa, entendida esta como pesquisa acadêmica. O prédio é muito lindo, seu acervo é de incontestável riqueza para a sociedade brasileira, mas não entendo porque nada está exposto numa ideia de privar a todos daquilo que deveria público.