Reportagem do jornal Valor Econômico conta a história da Conspiração Filmes, a produtora brasileira com maior volume de longas lançados anualmente no país (foram 25 desde 1998).
A Conspiração tem hoje três polos produtivos – um em São Paulo, um no Rio e outro em Betim (MG). Após muito tempo dividida em duas áreas – entretenimento e publicidade -, há três anos subdividiu-se em cinco frentes: cinema, TV, publicidade, novas mídias e conteúdo corporativo.
O crescimento foi possível pelo acúmulo financeiro propiciado inicialmente pelo sucesso dos comerciais e dos longas, mas não somente: a mola propulsora foi a entrada do banco de investimentos Rio Bravo como um dos acionistas da produtora, que também tem por sócio o banco Icatu e mais 12 pessoas físicas.
AHá 21 anos em atividade, tem no currículo filmes de estilos (e qualidades) variados – a lista inclui desde comédias populares como “Casseta & Planeta – A Taça do Mundo É Nossa” (2003) ao sisudo “Casa de Areia” (2005), passando por enormes sucessos de público, como “Dois Filhos de Francisco” (2005) e “Gonzaga – De Pai pra Filho”, que já levou mais de 1,2 milhão de pessoas ao cinema.
A Conspiração surgiu já com a intenção de produzir para o cinema, quando jovens com alguma experiência na área se uniram em um empreendimento próprio. Mas a criação da empresa padeceu de um grave erro de timing: aconteceu na era Collor, um ano depois da extinção da estatal Embrafilme, principal produtora e distribuidora de filmes brasileiros – na época, o cinema nacional praticamente deixou de existir.
A saída foi migrar do cinema para outras áreas do audiovisual, sobretudo a produção de filmes publicitários e de videoclipes.
O sucesso dos clipes produzidos pela Conspiração, como “Fora da Ordem” (1992), de Caetano Veloso, tornou a produtora um nome fortíssimo no segmento.
Nos anos 2000, a Conspiração ampliou seu escopo, produzindo também séries para a TV, como “Mandrake” (2005), exibido no canal a cabo HBO, e “A Mulher Invisível” (2011), coproduzida e exibida pela Rede Globo.
“Viemos do cinema. Quando começamos a fazer publicidade e videoclipes, [as pessoas] falavam: ‘Esqueçam, vocês são do cinema’. Aí depois, quando voltamos a fazer filmes, diziam: ‘Esqueçam, vocês são publicitários'”, conta Andrucha Waddington, que hoje se considera um “operário do audiovisual”. “Quando faço publicidade, sou contratado por uma agência que presta serviço a um cliente, em que tenho que vender um produto. Quando faço cinema, não tenho um cliente: meu compromisso é entregar um filme bacana ao público.”
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*Com informações do jornal Valor Econômico
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