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Casa de leilões Sotheby’s no Brasil e novas sobre o Procultura

A casa de leilões de arte americana Sotheby’s vai abrir um escritório em São Paulo, de olho na demanda dos compradores brasileiros. “Isso mostra o reconhecimento do potencial do país”, diz Kátia Barbosa, da Sotheby’s Brasil. A informação é da coluna Avant-Premiére, de João Bernardo Caldeira, no jornal Valor Econômico.

Como primeiro passo da empreitada, 19 obras que serão leiloadas em Nova York, em novembro, estão sendo exibidas apenas para convidados. A mais valiosa, “Three Jackies”, de Andy Warhol, é avaliada entre US$ 3 milhões e US$ 4 milhões. Também estão no Brasil peças de Botero, Chagall, Lichtenstein e do brasileiro Di Cavalcanti.

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Um ano depois de lançado pela administração anterior do Ministério da Cultura, o Prêmio Procultura, que investirá R$ 48 milhões em editais para diversas áreas, terá seus vencedores finalmente anunciados. Antonio Grassi, presidente da Funarte, afirma que até dezembro o resultado será divulgado. “Vários problemas jurídicos atrapalharam, além das greves dos Correios e dos servidores”, justifica.

No momento, estão sendo compostas as comissões julgadoras do Procultura. Para cada área avaliada existe um cronograma, de acordo com o volume de trabalho existente. “Enquanto nas artes cênicas o número de candidatos foi de 2.800, nas artes visuais houve apenas 15 inscrições”, compara o presidente da Funarte.

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André Sturm, presidente do programa Cinema do Brasil, acaba de retornar da Alemanha, onde identificou que os fundos públicos disponíveis para o audiovisual local totalizam cerca de €100 milhões. “Pensei que fosse mais”, afirma. Em março, será realizado um evento, em São Paulo, no qual executivos alemães do setor serão convidados a falar sobre as possibilidade de parceria e coprodução com o Brasil.

Entre os convidados estará Christoph Fridel, presidente da Pandora Filmes, uma das principais produtoras cinematográficas da Alemanha, que desenvolve um filme sobre o escritor Stefan Zweig, radicado no Brasil a partir dos anos 1940. “Tudo a ver que seja rodado aqui”, diz Sturm. “Vamos contatar algumas produtoras brasileiras, como Bossa Nova e O2, com a qual poderia ser fechada uma coprodução.”

*Com informações de João Bernardo Caldeira

Redação

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