A Amazon quer inaugurar sua loja virtual brasileira ainda no primeiro semestre deste ano. A varejista vem negociando com editoras brasileiras a venda de e-books. A expectativa é de que os primeiros acordos com grandes editoras sejam fechados entre março e abril, para início da operação da Amazon entre junho e julho.
A companhia também se debruça sobre estudos aprofundados que está fazendo sobre a distribuição de livros físicos no Brasil, sinal de que poderá investir nesse mercado também. A grande questão em território nacional é estruturar um sistema de entrega de livros aos consumidores que esteja dentro dos padrões de prazo e custo da gigante ianque.
Porém, a maior cartada da Amazon é vender o modelo mais simples do Kindle, seu leitor digital, por R$ 199, assim que abrir sua loja virtual por aqui, podendo reduzir o valor para R$ 149, de acordo com pessoas próximas às negociações que vêm sendo feitas com a varejista americana. A definição do preço, contudo, ainda depende de estudos sobre a distribuição do dispositivo de leitura no país.
Se for vendido a R$ 199, o e-reader da Amazon se tornaria o mais barato no mercado brasileiro – menos da metade do que um dispositivo compacto da Sony, que ainda é possível encontrar na internet por cerca de R$ 430, e bem abaixo dos R$ 799 que custa o Positivo Alfa, por exemplo, que é montado no Brasil.
Para não serem deixadas para trás na disputa, as livrarias nacionais já estão à procura de e-readers que possam competir, em preço e qualidade, com o Kindle. De acordo com Fabio Herz, diretor de marketing e relacionamento da Livraria Cultura, a empresa está buscando uma alternativa ao aparelho da Amazon. A perspectiva é que a Cultura ofereça, ainda este ano, uma opção de dispositivo ao consumidor brasileiro, segundo o executivo.
Marcílio Pousada, diretor presidente das livrarias Saraiva, também afirma estar procurando um e-reader barato para vender no Brasil. A grande dificuldade, segundo ele, é justamente encontrar um aparelho de leitura de qualidade que seja tão barato quanto o Kindle.
Ele afirma que os preços dos dispositivos exclusivos para leitura oferecidos no país não são nada competitivos – nem com o aparelho da amazon e nem com os tablets. Tanto é que a Saraiva não vende mais nenhum leitor eletrônico pelo seu e-commerce.
Por ora, nenhuma das varejistas nacionais parece estar disposta a usar a mesma estratégia da Amazon, que é a de subsidiar o preço do Kindle aos consumidores, em troca do ganho de participação de mercado e da receita com a venda de conteúdo.
*Com informações da Publishnews
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