Reportagem do jornal Valor Econômico desta quinta-feira (3/5) mostra como o modelo da Virada Cultural de São Paulo tem se espalhado pelo Brasil. A ideia de uma programação cultural ao longo de 24 horas seguidas, nascida em 2002 na França, com a Nuit Blanche, e adotada em São Paulo em 2005, hoje tem versões em cidades como Rio de Janeiro, Recife, Curitiba, Florianópolis e Manaus.
No interior paulista, 27 municípios participam da Virada neste ano. Belo Horizonte planeja criar evento parecido ainda em 2012. Nesse cenário, São Paulo é a principal referência.
A Virada Cultural, que começa às 18h deste sábado e vai até as 18h de domingo, tinha em sua primeira edição um orçamento de R$ 600 mil, um público de 300 mil pessoas e 200 atrações. Os números deste ano atestam os bons resultados obtidos pela proposta: o orçamento agora é de R$ 8 milhões (equivalente aos de 2011 e 2010), o público previsto é de 4 milhões e a programação conta com cerca de mil atrações, como shows de Gilberto Gil, da banda americana Man or Astro Man? e apresentação da Osesp.
Ainda assim, o que as outras cidades têm feito não é a simples reprodução do modelo paulistano. Cada uma possui metas e estratégias específicas. Se em São Paulo a Virada é realizada com orçamento da prefeitura e tem um viés urbanístico, ao levar a população para as ruas do centro da cidade, em Florianópolis, a Maratona Cultural é feita por uma empresa privada, a Harmônica Arte & Entretenimento, e busca visibilidade para a produção artística local.
Paula Borges, sócia diretora da empresa, idealizou o projeto quando visitou a segunda edição da Virada Cultural em São Paulo, em 2006. Recém-formada em artes cênicas e produtora cultural freelance, montou um projeto adaptado para a realidade catarinense. Foram quatro anos tentando viabilizar a proposta.
Autorizada a captar R$ 1,2 milhão pela Lei Rouanet, a Harmônica não conseguiu levantar a verba necessária. Até que, em 2011, o projeto foi aprovado pelo Funcultural, da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, e recebeu R$ 1,4 milhão. Neste ano, a segunda edição, que ocorreu em março, recebeu do mesmo fundo R$ 1,5 milhão. Para o ano que vem, a empresa está novamente autorizada a captar R$ 1,4 milhão pela Lei Rouanet.
A íntegra da reportagem está disponível aqui.
*Com informações do jornal Valor Econômico
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