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Combate à pirataria tem número recorde de apreensões em 2006

O combate à pirataria no Brasil gerou um novo recorde em 2006. No ano passado, o valor das mercadorias apreendidas somente nos primeiros nove meses superou em quase R$ 8 milhões ao volume recolhido em 2005.

O combate à pirataria no Brasil gerou um novo recorde em 2006. No ano passado, o valor das mercadorias apreendidas somente nos primeiros nove meses superou em quase R$ 8 milhões ao volume recolhido em 2005.

Ao total, foram R$ 602,8 milhões em produtos falsificados e contrabandeados tirados de circulação de janeiro a setembro de 2006. Nos últimos três anos, o trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), do Ministério da Justiça, em parceria com outros órgãos públicos, propiciou a apreensão de mais de R$ 2 bilhões em mercadorias.

Equipamentos de informática, eletro-eletrônicos, cigarro e brinquedos são as mercadorias que acumulam maior valor em apreensões. Considerando as apreensões em quantidade, os produtos que lideram a lista são: CDs e DVs com 5,4 milhões de unidades recolhidas (170% a mais que em 2005), cigarro (1,7 milhão de pacotes), eletrônicos (220 mil unidades) e medicamentos (108 mil caixas).

Atualmente, o Conselho Nacional de Combate a Pirataria (CNCP), que é formado por integrantes do governo e da iniciativa privada, tem promovido ações educativas para qualificar os profissionais que atuam no combate ao problema e informa a população sobre os malefícios causados por produtos falsificados.

Segundo pesquisas realizadas pelo CNCP, nos últimos dois anos, houve um aumento no número de vendas de computadores originais, atingindo oito milhões de unidades em 2006. Um dos motivos para esse desempenho foi o aumento da repressão ao comércio dos computadores piratas feito pelas polícias federal e rodoviária federal e pela receita federal, além do trabalho da polícia civil nos Estados. A queda do dólar em relação ao real e a redução de impostos que incidem sobre o preço desses produtos feita pelo governo no ano passado também contribuíram para esse desempenho positivo.

Além disso, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) a participação dos Cds falsos nas vendas totais do país, que era de 52% em 2003, caiu para 40% em 2005.

Redação

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