Ctrl-V, pesquisa transmídia sobre convergência audiovisual conduzida por Leonardo Brant em processo colaborativo, no âmbito da Rede Audiovisual Ibero-Americana (RAIA) está em fase de finalização e busca micro-investidores pela plataforma Catarse.
Ctrl-V foi pautado, desenvolvido e difundido em rede, num processo que já dura dois anos e está prestes a se encerrar, com a finalização de um documentário de 54 minutos, reeditado com as diversas contribuições recebidas por colaboradores ligados à RAIA (Rede Audiovisual Ibero-Americana), de onde surgiu a ideia da pesquisa-documentário.
O que é o Ctrl-V?
Ctrl-V é uma pesquisa-ação transmídia sobra convergência audiovisual, que explora as relações de poder e efeitos da indústria audiovisual sobre as sociedades contemporâneas. O documentário faz um resgate histórico da indústria audiovisual global, com foco nas mudanças, em pleno curso, no processo de formação do indivíduo e na reorganização do imaginário coletivo. Diversidade Cultural, Democracia Audiovisual, Autorrepresentação, Multiprotagonismo, Cultura da Convergência são palavras-chave da pesquisa.
As imagens foram captadas com máquina fotográfica digital caseira, sem qualquer aparato de produção, como luz, captação de som. O próprio diretor captou sozinho praticamente todas as imagens e entrevistas, no melhor estilo Do it yourself media, explorando as possibilidades de realização audiovisual. “A autoralidade está sendo discutida no Ctrl-V, pois contraponho o olhar individual com o processo colaborativo”, ressalta o diretor. Outro aspecto marcante do documentário é a presença de trechos de filmes consagrados pela indústria hollywoodiana. Além de elemento narrativo central do documentário, ajuda a organizar, na prática, a discussão sobre propriedade intelectual e os limites da cultura remix.
O projeto e a pesquisa
A plataforma web (ctrl-v.net), em processo de reformulação, reúne bibliografia, filmografia e mais cinquenta entrevistas exclusivas com alguns dos maiores pensadores internacionais sobre a indústria audiovisual, entre eles: Edward Jay Epstein, Neil Gabler (EUA), Gilles Lipovetsky, Yvon Thiec (França), Massimo Canevacci (Itália) Octavio Getino (Argentina), Orlando Senna, Ismail Xavier (Brasil).
Além do documentário, a pesquisa inclui livro, a ser lançado no começo de 2012, que relata a experiência, e programa de webTV, com a íntegra das entrevistas. A pesquisa é metalinguística, explora as possibilidades da convergência audiovisual e de criação em rede, enquanto analisa a conformação de um novo processo de produção audiovisual, multiprotagonista, em rede. Dirigido pelo pesquisador cultural Leonardo Brant, o documentário foi pautado e editado colaborativamente no âmbito da RAIA (Rede Audiovisual Iberoamericana – www.raiavirtual.net).
Sobre o diretor
Leonardo Brant está envolvido com os movimentos internacionais sobre diversidade cultural desde 2001. Fundou o Divercult (Instituto Diversidade Cultural), atualmente com sede na Espanha, e foi vice-presidente da International Network for Cultural Diversity, com participação decisiva na construção da Convenção da UNESCO sobre o assunto. É coordenador editorial da coleção Democracia Cultural, que reúne os livros Artes Sob Pressão, de Joost Smiers, Democracia Audiovisual, de André Martinez, e Diversidade Cultural, do próprio Brant. Brant edita ainda o site Cultura e Mercado e coordena o programa Empreendedores Criativos.
Para investir, clique: s://catarse.me/pt/projects/249-documentario-ctrl-v
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