A programadora da Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes, Anne Delseth, foi convidada pela organização da Mostra de Cinema de Tiradentes para participar do seminário “Um olhar sobre o cinema brasileiro”, focado em propor estratégias para difundir a produção nacional no exterior.
A pluralidade de olhares para ela é uma marca importante da produção nacional. “Existem filmes no sertão, urbanos, de classe média, pobreza. O cinema brasileiro ainda não é previsível, e isso é bom”, afirmou. “Os diretores brasileiros estão tentando conseguir uma coisa que eles já têm, mas não assumem”, defendeu o argentino Diego Marambio, coordenador de programação do festival Ventana Sur.
O outro problema da abordagem, e um ponto em que Diego e Anne concordam, é que diretores não deveriam se preocupar com vender seus filmes. “Todo mundo é realizador aqui, mas eu não vejo produtores”, afirma Delseth.
Segundo ela, a figura do profissional, que se ocupa de conhecer o mercado internacional, estudar perfis dos festivais, inscrições, datas e possibilidades de venda, é muito importante – e completamente diferente da mente artística que caracteriza um cineasta. “Diretores me perguntam se podem mandar um link online para eu ver o filme no fim de abril, enquanto Cannes é em maio. É ainda um sinal da falta de profissionalismo do cinema brasileiro”, analisa Anne.
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*Com informações do jornal O Tempo
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