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Disney e News Corp querem ganhar com futebol depois da Copa

As empresas consideram que isso seja uma forma de cobrar taxas de afiliação maiores aos distribuidores de TV a cabo e de atrair a audiência masculina dos 18 aos 49 anos de idade cobiçada pelos anunciantes. “Acreditamos que os Estados Unidos estejam se tornando mais diversificados e vimos alta firme na audiência de nossos jogos de futebol”, disse Scott Guglielmino vice-presidente de programação e aquisições da ESPN.

“O futebol será uma área de crescimento para conglomerados de mídia, porque mais pessoas estão interessadas no esporte devido a astros como David Beckham e à continuada imigração de pessoas que estão acostumadas a esse esporte”, disse David Joyce, analista da Miller Tabak que cobre a Disney e a News Corp.

Embora o futebol esteja entre os esportes favoritos das crianças dos subúrbios norte-americanos, o interesse delas costuma se transferir ao futebol americano, beisebol e basquete quando crescem e por isso a televisão norte-americana favorece esses esportes.

A Major League Soccer, liga de futebol profissional dos Estados Unidos, conta com a cobertura de algumas redes, mas empalidece diante do retrospecto e dos astros que jogam nos campeonatos inglês, espanhol e italiano.

Na Disney, cujas subsidiárias ABC e ESPN detêm os direitos norte-americanos de cobertura ao vivo das Copas do Mundo de 2010 e 2014, o plano é reforçar o envolvimento com o futebol, nos EUA e no exterior.

Só no Reino Unido, a ESPN investiu mais de 400 milhões de dólares para garantir direitos de transmissão de futebol pelos próximos anos, de acordo com estimativas do Credit Suisse.

A ESPN também fechou acordo com a News Corp., detentora dos direitos de transmissão do futebol inglês nos EUA, para transmitir 46 partidas da Premier League no país em 2009/10. A audiência foi forte o suficiente para que a ESPN2 amplie o número de jogos transmitidos na próxima temporada a 75.

Além disso, o futebol se provou capaz de atrair grandes audiências nos EUA, ao menos nas principais disputas. A audiência da final da copa de 2006 nos EUA, por exemplo, superou a das finais da NBA no mesmo ano.

Por: Yinka Adegoke

Fonte: Reuters

Andrea Lombardi

Atriz, pós-graduada em gestão da cultura.

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