A chegada da editora Penguin no mercado brasileiro com a compra de 45% da Companhia das Letras, por meio de sua empresa mãe, a Pearson, provocou reações diversas no setor editorial brasileiro. Reportagem da revista Carta Capital mostra que a transação evidencia o aumento de investimentos estrangeiros no setor e desperta a defesa de ações mais protecionistas por parte da Liga Brasileira de Editoras (Libre), que reúne 99 editoras independentes.
Uma medida considerada de difícil aplicação, segundo Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL). “O país já conta com diversas empresas de grande porte com mais de 40% de participação de companhias do exterior. Essa medida é protecionista demais, pois somos um mercado enorme e capaz de se defender quando necessário.”
Em nota oficial, a Companhia aponta que não haverá mudanças nos princípios, no comando ou linha editorial da empresa. Mesmo com os mais de três mil títulos lançados e a posição forte no mercado, Sezera acredita que a Penguin exercerá forte influência nas decisões da empresa brasileira. “A porcentagem da compra possibilita maior participação nas decisões, embora isso não signifique uma imposição.”
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*Com informações do site da Carta Capital
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Infelizmente, essa entrada do capital estrangeiro talvez seja necessária (embora não necessariamente benéfica). Boa parte do setor editorial brasileiro ainda está preso a uma mentalidade tacanha, anacrônica mesmo (vide aquele troço chamado ABDR). Tem que dar uma sacudida, pra estimular editores nacionais com uma visão mais contemporânea a mudar o seu modus operandi.