Ministro da Cultura viaja a estados da região Norte para lançar pacote de medidas em prol da descentralização das ações culturais no país

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, visita esta semana os estados do Amapá, Roraima e Acre para lançar programas e projetos para o fortalecimento das atividades culturais na Região Norte.

No Acre e no Amapá, Gil assinará acordos de cooperação do Programa Mais Cultura com os governos dos estados, anunciará projetos culturais e conhecerá ações de Pontos de Cultura, comunidades indígenas e quilombolas. Já em Roraima, vai lançar, em parceria com o Banco da Amazônia, o Programa Amazônia Mais Cultura, com linhas de crédito, microcrédito e patrocínio para atividades culturais de toda a região.

A intenção do Ministério da Cultura é ampliar o apoio e os investimentos do Governo Federal nos estados do Norte. A partir da política de descentralização orientada pelo MinC, nos últimos cinco anos, os investimentos na região aumentaram 13 vezes – de R$ 2,4 milhões, em 2003, para R$ 31 milhões, em 2007.

“Historicamente, o Estado brasileiro investia pouco na Região Norte. Por um lado, isso se devia aos governos, mas por outro, era conseqüência da demanda ainda incipiente da própria região, que enviava poucos projetos ao MinC”, explica o ministro Gilberto Gil. “Nesses cinco anos, já conseguimos mudar parte desse quadro, agora queremos multiplicar esses avanços. Por isso, além do Programa Mais Cultura, que vai unir esforços das três esferas de governo e da sociedade civil para fortalecer o desenvolvimento cultural da região, também faremos neste ano uma série de oficinas para que cidadãos e produtores do Norte possam se capacitar na elaboração, produção, captação e gestão de projetos culturais”, completa.


editor

1Comentário

  • Abel Carrilho, 29 de abril de 2008 @ 23:23 Reply

    Cadê o Gil? Existe ministro da cultura esse Brasil? Alguém avise a ele que a casa está caindo. É bom que fique claro que o investimento a que se refere a matéria é da Lei Rouanet. Se ela acabar, o investimento será ZERO, pois o MinC não tem competência para executar orçamento.

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