Na qualidade de titular da pasta da Cultura do gabinete de Lula, ministro participa do Fórum Econômico Mundial e destaca papel antropológico da cultura 27/01/2003

Cultura contra a barbárie
Ministro da Cultura, que participou do Fórum Econômico Mundial de Davos, disse neste sábado não acreditar que as forças do espírito possam impedir que alguns poucos indivíduos se dediquem à essa loucura que é a guerra. Ao mesmo tempo, segundo a Agência EFE, afirma: “temos que desenvolver aqui o mesmo diálogo que (no Fórum Social de) Porto Alegre, com a esperança, embora remota, de evitar que os loucos convertam sua loucura em uma ferramenta de trabalho”.

Gil lembrou a frase do escritor e falecido ministro francês da Cultura André Maurois, que disse que “o século XXI seria o século da espiritualidade ou não será nada”. “São palavras proféticas que agora começam a se tornar realidade”, declarou o político a pedido de seu amigo Lula, que também participou do Fórum de Davos neste fim de semana após marcar presença no Fórum Social de Porto Alegre.

Política estratégica
“É o momento da cultura em seu amplo sentido antropológico, ou seja, em todas as formas de expressão humanas”, disse Gil, que destacou o papel da “cultura como política e a política como cultura”. O ministro afirmou que sua nomeação como ministro é um reconhecimento de Lula ao papel estratégico que o novo presidente brasileiro concede à cultura.

“Trata-se de desenvolver uma nova visão, uma nova cultura política”, disse Gil, que destacou que o compromisso assumido com o presidente inclui sua dedicação de corpo e alma ao ministério, apesar de uma parte, “embora muito pequena”, estar reservada para o seu trabalho artístico. “Preciso disso para alimentar a minha alma e a daqueles que me ouvem e o presidente me disse que estava de acordo”, explicou.

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