Espaços já consagrados por promover cursos sobre cultura e artes, Casa do Saber e Escola São Paulo começam a apostar neste ano em programas de educação online.
A Casa do Saber de São Paulo negocia com o Iguatemi a abertura de nova unidade no shopping, que substituiria a atual sede, no Itaim Bibi. Mas o local não seria muito maior do que o atual. A meta é expandir por meio de plataformas virtuais, especialmente por falta de profissionais para o desenvolvimento de novos cursos.
Cerca de 32% dos alunos da Escola São Paulo, que tem a economia criativa como foco, não moram na capital. “O sujeito vem do interior para cá para se capacitar, paga hotel, passagem, alimentação”, observa a proprietária, Isabella Prata.”É o futuro. Um curso assim é mais barato e multiplicável, torna o acesso disponível para mais pessoas”.
Ela não descarta a possibilidade de abrir filiais da escola, mas prefere dar prioridade à educação a distância por ora. “Queremos expandir com cautela, para não ter números antes de ter qualidade. Nosso curso não é uma commodity. É uma ‘escola butique’, no sentido de preocupação absoluta com o produto, e é por aí que a gente vai”, afirma. Lá, diferente da Casa do Saber, os cursos a distância deverão ser mais baratos – atualmente, um curso com duas aulas custa cerca de R$ 90 no local.
Mercado aquecido – Criado em 2006, o Centro Cultural b-arco, que oferece cursos livres de artes em São Paulo, cresceu 20% em 2011 e pretende dobrar o número de alunos neste ano, chegando a 3 mil pessoas. A carioca Pop, inaugurada em 2007, teve dois mil alunos no ano passado e registrou um crescimento de 10%. A meta é aumentar o faturamento em 20% em 2012.
Já a gaúcha Perestroika, criada em 2007 com foco em cursos de criação publicitária e hoje voltada a atividades criativas, como gastronomia e moda, abre neste semestre suas primeiras filiais, no Rio e em São Paulo. A escola teve 980 alunos no ano passado e projeta aumento do faturamento de 30% neste ano.
Todas essas estão de olho nas oportunidades oferecidas pela educação a distância, mas a adaptação dos cursos presenciais para on-line nem sempre é fácil. “Nossa metodologia é baseada na experiência, as aulas são meio ‘teatrais’, com cenografia, cheiros. É um impacto que se perde no digital. Mas essa questão da educação a distância está na nossa pauta”, diz Felipe Angnoni, sócio da Perestroika.
No b-arco, o modelo também está sendo discutido. “O projeto é difícil porque nem todos cursos que oferecemos dão certo nesse formato, como as aulas de teatro e de dança. Mas as oficinas de literatura, por exemplo, poderiam ser realizadas on-line”, diz Gabriel Pinheiro, sócio do centro cultural.
*Com informações do Valor Online
A Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo abriu uma…
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou a página Aldir Blanc Patrimônio,…
Estão abertas, até 5 de maio, as inscrições para a Seleção TV Brasil. A iniciativa…
Estão abertas, até 30 de abril, as inscrições para o edital edital Transformando Energia em Cultura,…
Na noite de ontem (20), em votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no Congresso…
A Fundação Nacional de Artes - Funarte está com inscrições abertas para duas chamadas do…