O Projeto Latitude – Platform for Brazilian Art Galleries Abroad, parceria entre a Abact (Associação Brasileira de Arte Contemporânea) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) anunciou números expressivos no volume de exportações de arte contemporânea brasileira no ano de 2015.
Foram comercializados para 25 países USD 66.961.824, o que representa um salto de 97,4% em relação ao ano de 2014 – cujas exportações totalizaram vendas de USD 33.921.564 para 22 países. Os principais destinos dos negócios internacionais foram: Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Hong Kong e Turquia.
A participação das galerias do Projeto Latitude no valor total das exportações de arte brasileiras aumentou de 41,3 % para 68,4%. No início do Projeto Latitude, em 2007, o valor de exportação atingido pelas galerias associadas ao programa foi de cerca de US$ 6 milhões. Em 2015, o volume exportado chegou a quase US$ 67 milhões.
“A variação positiva em nosso número total de exportação decorre de alguns aspectos, como o aumento de empresas participantes no projeto, e a maior internacionalização dessas empresas”, explica a gerente do Projeto Latitude, Solange Lingnau. Essa internacionalização, segundo ela, pode ser entendida ao mesmo tempo como um número maior de vendas internacionais concretizadas e também um maior direcionamento ao mercado internacional por meio da participação das galerias em feiras no exterior.
No último convênio, 11 galerias foram introduzidas no mercado internacional com o apoio do Latitude, e mais de 30 galerias foram apoiadas pelo projeto para participações em feiras internacionais, gerando aproximadamente US$ 11,1 milhões em negócios, com vendas de mais de 500 obras para 37 países e para pelo menos 22 instituições internacionais.
“Esses são dados puros, e ainda não conseguimos avaliar se de fato eles representam um crescimento no setor brasileiro de arte contemporânea como um todo. Mas o recorde no valor das exportações das empresas do projeto definitivamente mostra um maior direcionamento e presença no mercado internacional”, completa Solange.
Se os negócios internacionais cresceram como uma alternativa a um mercado doméstico enfraquecido, ou se o setor foi menos afetado do que outros neste ano de instabilidade, ela explica que somente será possível avaliar a partir de maio. Isso porque os resultados da nova edição da Pesquisa Setorial só devem sair no final de abril. “Até 2014, a proporção de vendas para o mercado doméstico sempre se manteve em 85%, sendo que 15% das vendas das galerias tinham como destino o mercado internacional. Só saberemos se essa proporção se manteve em 2015 a partir dos resultados da nova pesquisa.”
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