Indicado por César Maia para gerir teatros e lonas culturais da rede municipal, ator diz que pretende popularizar a programação e cria divergências na classe 16/01/2003

Indicação
Segundo matéria divulgada hoje no O Estado de S. Paulo, a nomeação do ator e autor Miguel Falabella como gestor dos dez teatros e seis lonas culturais da prefeitura do Rio pôs em polvorosa os profissionais cariocas, que foram pegos de surpresa pela medida. O prefeito César Maia, explicou ao jornal que a indicação serviu “para que houvesse unidade em nossa política para os teatros” e que a escolha deveu-se a “sua capacidade de criar platéias para o teatro”.

O ator aceitou o convite assim que soube da indicação. “Posso fazer alguma coisa pela população que me fez e hoje não dá mais para viver nesse País sem compromisso social”, disse Falabella. “As pessoas que não têm oportunidade de assistir a um espetáculo em teatro privados, devem tê-la na rede pública.”

Gestão pública
A queixa comum de profissionais cariocas contrários a sua nomeação é a falta de uma política ou legislação que impeça mudanças bruscas como essa, já que os teatros estavam cedidos a diretores consagrados, como Moacir Chaves, Charles Moeller e Cláudio Botelho, Elizabeth Savalla e Amir Haddad.

A idéia de entregar teatros da rede municipal a diretores vem da primeira gestão de César Maia e impediu que boa parte das salas cariocas fechasse. Segundo Chaves, o contrato prevê a realização de um espetáculo novo e temporadas de grupos convidados, em troca da ocupação do espaço e de uma verba variável. Até o momento, o Instituto Rioarte administrava todo o processo, agora entregue a Falabella.

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