O presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Antonio Grassi, anunciou nesta segunda-feira (18/7), os programas de fomento às artes em 2011. Serão investidos mais de R$ 100 milhões em projetos nas áreas de teatro, dança, circo, música, artes visuais e de integração entre as artes.
O encontro foi na Sala Sidney Miller, no Rio de Janeiro, e contou com a presença da secretária de Cidadania Cultural, Marta Porto; do representante regional do Ministério da Cultura, André Diniz; da bailarina e coreógrafa Angel Vianna; dos atores Paulo Betti e Cristina Pereira, além de profissionais da área da cultura.
Com orçamento quase 50% maior que o do ano passado, será lançado até o fim de agosto o Prêmio Myriam Muniz, uma das principais ações de estímulo à produção teatral no país. O investimento no programa, que em 2010 foi de R$ 7 milhões, passou este ano para R$ 10 milhões.
Além disso, estão programadas a retomada do projeto Mambembão, de estímulo à circulação de espetáculos; a reabertura do Teatro Dulcina, no dia 2 de agosto; e a estreia sulamericana do espetáculo “Uma flauta mágica”, de Peter Brook, em setembro (que faz parte da programação especial do Teatro Dulcina).
Também serão lançadas as novas edições do Prêmio Klauss Vianna de Dança e do Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo, cada um com investimento de R$ 4,5 milhões; e, ainda, do Programa Rede Nacional de Artes Visuais, que contará com R$ 1,9 milhão. Em outubro, será realizada a 19ª Bienal de Música Contemporânea Brasileira, considerada a mais importante mostra de música erudita do país.
Com o objetivo de descentralizar a política de fomento, o programa Microprojetos Mais Cultura Rio São Francisco, concederá prêmios de R$ 15 mil para que pequenos produtores possam viabilizar seus projetos. O investimento total do programa é de R$ 16,2 milhões.
Outra novidade é a digitalização do acervo Walter Pinto, um dos maiores empresários do Teatro de Revista, e que será também transformado em livro. A ação faz parte do projeto Brasil Memória das Artes, que conta com patrocínio da Petrobras no valor de R$ 1 milhão. Com a digitalização de seu acervo, a Funarte preserva e torna acessível ao público, através da internet, a memória cultural brasileira.
Ainda em julho, começa o processo de seleção de projetos para a ocupação de dezenove espaços culturais da Funarte. Além disso, estão mantidos o apoio à literatura, à fotografia, à criação em música erudita e à circulação de música popular, além das oficinas de capacitação técnica e artística em diferentes segmentos.
Durante o evento, o presidente da Funarte apresentou ao público a Triga de Ouro, prêmio máximo da Quadrienal de Praga, o maior evento de cenografia do mundo. O troféu foi conquistado pela participação brasileira no evento. “Mais do que um prêmio para a Funarte, é um prêmio ao talento e ao trabalho do artista brasileiro”, definiu Grassi. Sobre as ações da Funarte, ele disse que são vários os desafios, mas cabe à instituição, em trabalho integrado com o Ministério da Cultura e outras secretarias, avançar nas conquistas.
* Com informações da Funarte
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Que absurdo é esse? Eles lançaram vários Editais no ano passado que simplesmente foram abandonados e tem a cara de pau de sair alardeando novos investimentos em Cultura?? Que que é isso? Tenham a decência de honrar seus compromissos, de assumir as responsabilidades antes de vir com essas bravatas.
Liguei pro MINC outro dia para saber os resultados do Edital CONCURSO PÚBLICO N° 1 - PRÊMIO PROCULTURA DE ESTÍMULO AO CIRCO, DANÇA E TEATRO 2010, e do Edital de Equipamentos para Espaços Culturais e quem atendeu do outro lado não faz a menor ideia do que sejam esses editais, e apenas disse para acompanhar o site!! Não há previsão de nada!! Pontinhos de Cultura???? Nada.
É uma barbaridade tudo isso!!
Antes de iniciar novo fomento, entendo ser necessário atender os projetos contemplados em editais anteriores. O Brasil tem uma inclinação a iniciar novos projetos, não só na área cultural, sem se quer ter finalizado os existentes - muitas vezes sem até mesmo tê-los iniciado - e essa postura gera gigantescos prejuízos. Mas parece que há grupos que só sobrevivem com esses prejuízos...