O empresário Heitor Martins, 41, foi eleito nesta quinta-feira (28) presidente da Fundação Bienal de São Paulo. Candidato único ao cargo, ele teve 28 votos a favor, um contra e duas abstenções –27 conselheiros foram à reunião na Bienal e quatro votaram por meio de procuração.
Heitor confirma a tendência de dominação das instituições de arte por banqueiros e pessoas ligadas ao mercado financeiro. Sócio-diretor da consultoria financeira McKinsey, o novo presidente é investidor e colecionador de arte. Casado com Fernanda Feitosa, que criou e dirige a SP Arte, feira de arte comercial que ocupa todo ano o prédio da Fundação Bienal.
Além dele, foram eleitos ontem para a diretoria e o conselho todos os nomes que havia sugerido, priorizando profissionais do setor financeiro para dirigir a instituição e colecionadores para integrar o conselho.
Estão na nova diretoria Jorge Fergie, sócio de Martins na consultoria McKinsey; Eduardo Vassimon, ex-vice-presidente do banco Itaú BBA; e os empresários Luis Terepins e Pedro Barbosa. Outros membros são Justo Werlang, ex-presidente da Bienal do Mercosul, o colecionador Miguel Chaia e o advogado Salo Kibrit.
Por indicação de Martins, passam a integrar o conselho da Fundação Bienal: Alfredo Egydio Setúbal, Carlos Jereissati Filho, José Olympio Pereira, Paulo Sérgio Coutinho Galvão Filho, Susana Steinbruch e Tito Enrique da Silva Neto.
Minutos após a eleição, Martins adiantou à Folha a intenção de convidar mais de um curador para realizar a próxima Bienal, sendo um deles estrangeiro. Ele terá como prioridade agora apresentar propostas para realizar a mostra em outubro de 2010 –o evento corria o risco de ser adiado para 2011 por falta de verbas e atrasos na escolha do curador.
“Essa é a primeira missão, fazer a Bienal em 2010 e expandir a sua conexão com o governo e com diversos níveis da sociedade”, disse Martins à Folha de S.Paulo.
Com apoio declarado do ministro da Cultura, Juca Ferreira, com quem se reuniu na última terça, Martins diz que vai buscar agora estreitar laços com os governos do Estado e do município, além de patrocinadores da iniciativa privada.
Também disse que a escolha do curador será uma decisão dele e de sua diretoria, em vez de uma eleição de projetos submetidos à fundação, como ocorreu nas duas últimas edições da mostra. Segundo ele, serão nomes que nunca fizeram uma Bienal de São Paulo.
* com informações de Silas Martí, da Folha de S.Paulo
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