Espaço paulistano de arte contemporânea está parado desde fevereiro e seria inaugurado como área de leitura em 23 de abril; Governo ainda não definiu o futuro da CasaPor Sílvio Crespo
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06/07/2003
A mansão construída na década de 30 na avenida Paulista, em São Paulo, tombada como patrimônio histórico e batizada de ?Casa das Rosas?, está sem atividades desde fevereiro deste ano, quando a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo decidiu suspender a programação artística para criar um espaço voltado para o incentivo à leitura. Na época, a secretária Cláudia Costin havia afirmado que o espaço de leitura seria inaugurado em 23 de abril.
A Secretaria da Cultura ainda não tem uma posição fechada sobre o que será feito com a Casa das Rosas. A única coisa que se sabe é que o espaço não deve reabrir tão cedo: a Secretaria planeja restaurar o local, mas precisa da autorização do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo). Em 14 de julho, o órgão aprovou o projeto preliminar e aguarda os projetos complementares e o cronograma da Secretaria.
Segundo manifesto escrito por artistas no início do ano, desde que a Casa foi inaugurada, em 1995, mais de 600 artistas plásticos expuseram no local.. Além disso, mais de 200 grupos nas áreas de dança, música, teatro, vídeo e performances já exibiram seus trabalhos no projeto Segundas-Rosas-Feiras. Nenhuma autoridade da Secretaria se pronunciou sobre o assunto, apesar de Cultura e Mercado vir solicitando entrevista desde o final de julho.
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