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Impressões digitais

O que é afinal cultura digital? Uma filosofia, um partido político, uma religião? Um novo setor cultural, como o da música, cinema ou dança? Um modo de fazer arte e cultura, que abrange todas as áreas e expressões? Os sistemas e o desenvolvimento tecnológico que nos auxiliam a fazer cultura? Uma política de cultura, que perpassa ou sobrepõe todas as outras?

Em pleno processo de discussão e construção do Plano Nacional de Banda Larga, vale uma discussão profunda sobre os rumos dessa política, já que ele nos coloca o grande desafio de pensar nas oportunidades dessa nova realidade que se apresenta para o campo cultural.

O Plano não tem respostas para uma das suas perguntas fundamentais: onde estão os conteúdos capazes de alimentar a fantástica rede que se formará ligando municípios sem qualquer acesso e presença do Estado no campo cultural?

Quando penso em cultura digital, refiro-me, na maioria das vezes, às novas possibilidades e paradigmas de criação, produção e compartilhamento que as tecnologias de informação e comunicação nos permite. Ou seja, penso nas possibilidades de produção de conteúdo e não nas tecnologias em si.

Observo, no entanto, investimentos consideráveis do Estado serem canalizados todos para o desenvolvimento tecnológico e me pergunto qual seria o plano arquitetado pelo Estado brasileiro em relação à cultura digital? Suas metas e objetivos foram corretamente traçados? E foram minimamente alcançados?

Compra de equipamento, desenvolvimento de software livre, pesquisas, redes. Dinheiro público concedido a ONGs, universidades, centro de desenvolvimento tecnológicos com o objetivo de explorar as novas possibilidades de produção cultural no campo cibernético. O que de fato foi gerado com esse investimento? Que tipo de balanço e aprendizado podemos tirar?

O dilema que enfrentamos enquanto política pública de cultura é se o desenvolvimento tecnológico faz-se mais relevante do que a produção criativa que se faz a partir dele. Assim como não se faz cinema sem equipamentos e softwares, não se faz cultura digital sem plataformas de rede. Mas se o governo nunca se preocupou em financiar a indústria fornecedora do mercado de cinema, porque estaria preocupado em financiar a da “cultura digital”. Esse investimento é realmente público, ou foi canalizado para pessoas e empresas voltadas para projetos privados? E se os projetos são privados, o Estado poderia mapear seus ganhos com geração de empregos, recolhimentos de impostos?

Se a política para a cultura digital é uma interrogação, podemos dizer o mesmo do mercado? Onde ele está, como se comporta e se desenvolve a cadeia econômica?

Seria atribuição do Ministério da Cultura dar cobertura, financiamento e pesquisa ao software livre, por exemplo? Teríamos condições de patrocinar pesquisas universitárias sobre este assunto? Ou isso não seria atribuição dos ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação ou até mesmo das Comunicações? Estamos falando de instâncias muito mais abastadas do ponto de vista de estrutura, orçamento e institucionalidade.

Considerando o estado de abandono e a falta de investimento para setores como do teatro, dança, circo e outras formas menos “digitalizáveis” e menos aderentes ao novo e ao velho mercado, percebemos um claro problema de percepção de nossas prioridades, que precisam ser corrigidas.

Podemos ainda abordar cultura digital pelos modelos de negócios inovadores, gerando novas possibilidades de sustentabilidade aos artistas. Isso exigiria uma consciência sobre os rumos tomados pela indústria cultural dominante, com uma lógica cada vez mais digital, transmídia, convergente. Acredito que a discussão sobre direito autoral precisa realmente ser atualizada para compreender esse novo fenômeno, que fragiliza ainda mais os artistas.

Um outro tipo de sombreamento possível é o investimento em mídia (falo aqui das mídias livres, mas o mesmo princípio se aplica para a relação com as mídias impressas patrocinadas pelo MinC). Acredito que esse tipo de investimento seja atribuição da Secretaria da Comunicação (SECOM), ligado à Presidência da República e não ao Ministério da Cultura e muito sensível ao surgimento de novos meios de produção e mediação de conteúdos informativos. O tipo de controle social realizado naquela instância garante o espírito republicado e os princípios de impessoalidade e probidade que acompanham a relação entre mídia e governo.

Este artigo não visa diminuir a importância da cultura digital. Muito pelo contrário. Estamos falando de uma questão vital para as políticas culturais atuais e para todos os cidadãos. Precisamos acumular reflexão, criar bases sólidas para o desenvolvimento de políticas e ampliar a visão deste assunto para além de uma visão setorial, restrita aos grupos interessados no assunto e que avançaram muito na questão.

Leonardo Brant

Pesquisador cultural e empreendedor criativo. Criador do Cultura e Mercado e fundador do Cemec, é presidente do Instituto Pensarte. Autor dos livros O Poder da Cultura (Peirópolis, 2009) e Mercado Cultural (Escrituras, 2001), entre outros: www.brant.com.br

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  • Olá Leonardo Brant,
    Sou jornalista, pesquisadora de políticas sustentáveis e gestão cultural. Acredito que a arte é um meio de conscientização e reeducação em massa, oposto do que as TV’s convencionais fazem. Essas, todos sabem, são responsáveis pelo excesso de lixo no mundo. Acredito também que a cultura deva ser a coluna vertebral de qualquer Estado, isso é urgente no mundo, só o governo não enxerga isso. Fazer valer a arte auto-sustentável através da Lei do Direito Autoral é algo estratégico para o governo e as redes sociais digitais é um portal para isso. E que vença o melhor.

  • Gostei da abordagem do tema nesta matéria, principalmente por ter discutido sobre ela com amigos artistas/criadores, nos últimos dias.
    Também tenho questionado o rumo dos investimentos à cultura digital e sua atuação no setor das artes.
    A cultura digital não seria o resultado da proliferação ilimitada de conteúdo cultural e artístico na rede? Não seria então, a cultura digital a plataforma? E não um gênero artístico como, infelizmente, vem cogitando uma comunidade pouco avançada em economia, tecnologia e mercado de produtos artísticos.
    A intermidia não é novidade da era software, meus amigos. Já é conceito estabelecido, ainda no século passado. O compartilhamento e as conexões artísticas já se fazem enquanto se propõem. Não há limite para o fazer artístico. Há regras éticas que sempre se comprometerão com leis que instruirão mercados.
    Há mais de 2 anos venho solicitando uma discussão sobre mercado digital e não há interesse pela comunidade digital em abordá-lo. As teias cibernéticas que se cruzam nesse espaço infindável de conexões e comunicabilidade são a nova era midiática. À partir do conceito tecnológico da web já se criou a nova midia que reuniria um acervo de sons, imagens, informações, jornalismo, entretenimento e compartilhamento de midias pessoais e produtos artísticos. Na web encontramos livrarias, locadoras de automóveis à locadoras de discos usados, lojas de roupas íntimas à discos de artistas desconhecidos da tv, reunimos tv e rádio numa unica tela. Esta é a maior de todas as mídias, a intermidia da midia.
    A rede se torna um ambiente de negócios e não se enganem. Ela transitará pelas mesmas regras de mercado que sustentam TV's, rádios, jornais e revistas. Ou seja, pelos mesmos critérios da velha midia analógica.
    Aos artistas, chega uma nova plataforma de negócios. Não é só mais uma vitrine. É um ambiente onde os direitos autorais devem ser respeitados sem questionamentos. Não há que impedir que os artistas possam usufruir também deste mercado. Imaginem se em 1920, após a invenção da TV, o direito autoral fosse questionado e ignorado?
    Mas se não sabemos precisar o que é cultura digital, saberemos responder, agora, hoje, o que é cultura?
    Mas o que questiono com maior preocupação é se o MinC realmente é responsável por essa conta de investimentos em tecnologia, suporte e operação. Se como bem educacional, o Ministério da Educação deveria investir em treinamento e conteúdo também. Se é tecnologia, o Ministérios da Ciência e Tecnologia deveria arcar com o investimento. Se é comunicação, o Ministério de Comunicação seria responsável conjunto. Enquanto propagador de expressões artísticas e culturais, o MinC deveria fornecer, tão somente conteúdo e aplicar regras no que tange o respeito nas leis vigentes do país para a proteção dos direitos autorais, para não ser acusado, daqui há alguns poucos anos, de cúmplice na criação da maior rede de pirataria consentida, alimentada e regulada pelo estado.
    Minha impressão deste novo tempo:
    Boa parte desse investimento dirigido à comunidade digital hoje, tem se transformado em muita panfletagem política, disseminação de conteúdo e informação incorretos (quando não tendenciosos), além de arma de revolução anárquica. Infelizmente, estamos pagando brinquedos caros para crianças mimadas que não aceitam "não" como resposta. E, notoriamente, todo o ataque direcionado aos autores, ao MinC, ao ECAD, ao copyright, começam pela comunidade digital, ou melhor, por quem tem se beneficiado com programas do MinC para se aparelhar sem qualquer comprometimento com mercado, ética, valores, serviço sócio-cultural, cultura e arte, ou com o Estado. Já se passaram 8 anos e não vimos ainda a importância ou o serviço à que presta a comunidade digital para a cultura do nosso país.
    Há então, que se formar o profissional que recebe o benefício para que a comunidade digital saiba como se comportar e se comprometer com as regras e leis vigentes em nosso país e não o contrário.
    A comunidade digital não pode continuar a se comportar como dona da verdade, sem ética jornalística, sem responsabilidade criminal, detentora de maior rateio das verbas do MinC e representada pelo menor número de artistas do país e, ainda assim, com maior poder de manipulação política de oposição. Seria um fenômeno irreversível de manipulação de massas, muito além de Cidadão Kane.
    O MinC deve repensar seu apoio e o resultado responsável esperado dele. E intervir, quando o propósito do incentivo passa a ser ferramenta política (de esquerda ou direita, não nos interessa o lado)e não cultural.

  • Para entender a Cultura Digital é necessário visitar um referencial que vem sendo construído desde de meados do ano 2000 por movimentos independentes e por atores de diversas pontas ligados ao tema.

    Vejamos algumas coisas interessantes que podem enriquecer o debate.

    Como primeiro referencial, cito este vídeo:

    Existe uma Cultura Digital Brasileira?
    sss://www.youtube.com/watch?v=2tLXZJ6SC28

    Transcrevo:

    Claudio Prado diz: Ah, eu acho que tem uma cultura digital brasileira. Eu acho que tem sim e é o seguinte: O Brasil é um país colaborativo, é um país de colagens, que foi feito na base do Remix. O Brasil é o Remix total, é onde isso se dá de uma forma cultural extremamente interessante.

    Eu descobri isso quando tentei explicar algumas vezes o que é um multirão pros gringos. Pega um europeu e tenta explicar o que é um multirão. O cara não entende o que é um multirão. Ele não entende a possibilidade de que um grupo de pessoas vai construir a casa do outro no domingo na favela em troca de uma caipirinha, de uma cerveja, ou de uma feijoada.

    Ele passa o dia enchendo a laje do outro, trabalhando com o outro e isso é uma curtição. Essa ideia de curtir... que o multirão seja um elemento de criação e de alegria dentro de uma situação de favela onde a escasses é a essência.

    Essa transformação alquímica da escassez em alegria é a internet prenunciada, é a cultura da colaboração prenunciada. Por isso que, quando bateu aqui no Brasil as pontas desta realidade, dessa nova realidade colaborativa que estava começando a acontecer no mundo, ela encontra um terreno extremamente fértil no Brasil e isso explica o fenômeno das lanhouses, explica a demanda que já existe hoje por uma política pública de banda larga.

    A internet é tropicalista por essência, ela junta coisas que não eram "juntáveis" antes, que não se juntavam de forma alguma. A cultura brasielira é a convergência das culturas do mundo e, portanto, é "interneteira".

  • Um outro referencial importante para entender a Cultura Digital e que acabou de sair do forno é o livro "Laboratórios do Pós-Digital", do pesquisador e metarecicleiro, meu chará, Felipe Fonseca.

    Laboratórios do pós-digital
    sss://efeefe.no-ip.org/livro/laboratorios-pos-digital
    sss://culturadigital.br/movimento/2011/05/16/laboratorios-do-pos-digital

    Esse livro traz reflexões únicas para o entendimento mais universalizado do poder de transformação da Cultura Digital. Vale cada minuto de leitura.

    Para quem não conhece, há também o site e o livro "Cultura Digital br". O site é atualmente uma plataforma que agrega muitas coisas: sss://culturadigital.br

    E o livro traz textos de riquissima qualidade, de diversos autores, sobre o tema Cultura Digital e suas interfaces.

    Pode ser baixado gratuitamente:
    sss://culturadigital.br/blog/2009/09/26/baixe-o-livro-culturadigital-br

    Vale lembrar que a Cultura Digital bebeu de muitas fontes, aguçou-se de muitas áreas do conhecimento e da experiência humana, e dentro destas estão a Cultura Livre e o Software Livre.

    Indico, portanto, o livro "Cultura Livre", do Advogado e renomado professor Lawrence Lessig. Ele diz:

    "A divisão entre 'o livre' e 'o controlado' foi rompida. A Internet criou o cenário para tal rompimento. (...) A conseqüência é que cada vez mais substituímos uma cultura livre por uma cultura de permissão."

    O Livro "Cultura Livre" pode ser baixado aqui:
    sss://wiki.nosdigitais.teia.org.br/images/b/b1/Culturalivre.pdf

    Um vídeo rápido que vale a pena ser visto é este:

    O que é Cultura Livre? - Leo Germani
    sss://www.youtube.com/watch?v=SYMEwv-Nvd8

    Transcrição:

    Vinheta de abertura do vídeo: Um homem tocando pandeiro, uma animação de um rolo de filme, um dançarino de hip-hop

    Início: imagens de pessoas tocando instrumentos, desenhando, etc...

    00:32 - Leo Germani:

    - Um circuito paralelo de produção e distribuição de cultura: de vídeo, de música, de texto de poesia, de artes gráficas.

    Você é músico? Será que você ainda precisa gravar um CD demo, ir para a capital, procurar uma gravadora, para tocar na rádio, para daí arrumar um contrato... Será que você precisa fazer tudo isso?

    Ou será que você consegue gravar com uma qualidade boa no fundo de quintal, na sua casa, em um computadorzinho, e gravar um CD e vender no show e publicar na internet para as pessoas conhecerem, te chamarem para tocar. Será que tem outros jeitos?

    Será que a Propriedade Intelectual, do jeito que está, faz sentido ainda?

    Ao mesmo temo quebrar o mito da máquina, mostrar que a máqwuina é só uma ferramenta que tem que ser usada e desmitificada...

    Apresentar o Software Livre, usar o software livre...

  • Recentemente, a revista ARede, mídia importante e de qualidade nas discussões sobre o Digital, lançou questões e obteve 17 respostas de diferentes gestores sobre as questões envolvendo Inclusão Digital e, de modo mais ampliado, uma Agenda Digital para o Brasil. Essa discussão também passa pela Cultura Digital.

    Três perguntas, 17 respostas:

    sss://culturadigital.br/movimento/2011/04/29/tres-perguntas-17-respostas

    sss://arede.inf.br/inclusao/component/content/article/178-debate/4117-tres-perguntas-17-respostas

  • Parabéns Brant, por mais este artigo. Ele confronta as bases da política de cultura digital do ex-ministro e mostra a necessidade de avançar para uma nova concepção, que aproxime a cultura digital dos artistas. E aponta, sem acusar ninguém, os desvios do financiamento à cultura no país, canalizando recursos para instâncias que deveriam apoiar a cultura e não ser sustentada por ela. Não podemos mais permitir que um grupo organizado de tecnocratas e nerds conduzam a política cultural do país em torno de uma agenda fabricada de e para eles próprios. Como diz Ana de Hollanda: "é hora de olhar para quem está criando".

  • O uso dos conteúdos no ambiente digital , a cultura digital terá que se adaptar e entender que qualquer reprodução necessita de autorização do criador.
    O suporte digital representa o novo, mas a cultura digital somente existe em função das criações, inclusive surgindo o novo fenômeno da meta autoria ( a máquina, criações e autoria ), o design digital.
    Outra questão como preservar a memória da cultura digital?
    O Direito de Autor e os licenciamentos no ambiente digital?
    Sonia Ferraz advogada propriedade intelectual soniamgferraz@hotmail.com

  • O próprio Minc e a Comunidade da Cultura Digital Brasileira vem trabalhando com um conceito que me parece ter um mínimo de consenso entre todos: sss://culturadigital.br/o-programa/conceito-de-cultura-digital Acredito que nele estejam respondidos alguns questionamentos levantados no artigo do Brant. Além das leituras sugeridas anteriormente, sugiro também os seguintes conteúdos disponíveis na rede: sss://culturadigital.br/movimento/biblioteca/ sss://culturadigital.br/movimento/biblioteca/bibliografia-colaborativa-da-cultura-digital-brasileira/ sss://culturadigital.br/movimento/videos/ com o intuito de levar o debate um pouco mais adiante.

  • PARA TAMBÉM CITAR O SITE CULTURA DIGITAL:

    Conceito de Cultura Digital

    O conceito de cultura digital não está consolidado. Aproxima-se de outros como sociedade da informação, cibercultura, revolução digital, era digital. Cada um deles, utilizado por determinados autores, pensadores e ativistas, demarca esta época, quando as relações humanas são fortemente mediadas por tecnologias e comunicações digitais.

    A Wikipedia não registra a expressão nos idiomas inglês e espanhol. Em português, há um verbete que demarca o surgimento da cultura digital no pós-guerra, quando tem início o processo de digitalização, materializado no ambiente de processamento de dados que passa a ser dominado por grandes máquinas de computar.

    SINCERAMENTE ALGUMAS VEZES AS DEFINIÇÕES ME PARECEM DAR NUM MESMO LUGAR, DE QUE A CD, NÃO PASSA DE UMA PLATAFORMA. MAS CONSIDERO QUE É NO MÍNIMO INTERESSANTE A CRIAÇÃO DE REGRAS PARA USO DESTAS E DAI PRA FRENTE PENSAR NUMA FORMA MAIS CRIATIVA E INTEGRADA DO USO DOS MEIOS TECNOLÓGICOS, ONDE ARTISTAS E PRODUTORES POSSAM APROVEITÁ-LA DA MELHOR FORMA.

  • Leonardo:
    Gostaria de imprimir seu articulo e leva-o para um grupo de estudos que temos com 12 jovens indígenas. POSSO FAZER UM CTRL-V?

    Qual é a licença que tu USAS? O qual é a licença que esse articulo tem? posso imprimir? posso distribuir? Os alunos podem brincar de remixar o mesmo com os comentários deles e criar um texto novo para publicar no site da escola? tudo sem fins de lucro, tudo pela reflexao! tudo pela educação! Pode?
    Desde já agradecemos!

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