Indústrias do cinema e da música trabalham em centro contra a pirataria

O site de tecnologia CNET informou que os grandes estúdios de Hollywood e a indústria musical estariam trabalhando em conjunto por trás do “Center for a Copyright Information” (CCI), um centro para proteger o copyright e implantar um programa de resposta graduada à pirataria.

Segundo o site, a iniciativa começou a ser formulada em julho de 2011, quando provedores de internet americanos (como AT&T e Verizon) concordaram em implantar medidas para desencorajar o compartilhamento de arquivos. Na época, os provedores sugeriram a criação de uma organização para desenvolver ações de combate à pirataria online.

O CCI seria responsável por educar o público em relação à pirataria, além de aplicar penalidades caso os usuários infrinjam a lei. O centro também ajudaria a medir os efeitos das políticas e a maneira como as empresas identificam e lidam com os infratores.

Os setores envolvidos consideram fundamental a colaboração dos provedores de conexão. Eles seriam os responsáveis por detectar possíveis infrações e aplicar as penas, que se iniciam em um comunicado para os internautas flagrados baixando conteúdo, até chegar ao corte da conexão da web – se o usuário continuar infringindo as leis.

As empresas envolvidas devem anunciar o responsável pelo órgão nas próximas semanas. O CNET aposta em Jill Lesser, diretora de políticas públicas do The Glover Park Group e membro da mesa diretora do Centro de Democracia e Sociedade, ONG que luta pela liberdade de expressão na web. O foco dela, segundo a própria biografia, é “copyright, proteção aos consumidores e políticas de telecomunicação para clientes da indústria de mídia”.

A MPAA (Motion Picture Association of America) e a RIAA (Recording Industry Association of America), entidades que representam a indústria cinematográfica e musical dos EUA, respectivamente, não comentaram. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, um porta-voz da RIAA disse há duas semanas que há um plano para lutar contra a pirataria, que inclui medidas “coercitivas” contra os usuários.

*Com informações do site Olhar Digital