De 15 a 18 de maio de 2018, aconteceu o IX Seminário Internacional de Políticas Culturais na Fundação Casa de Rui Barbosa (RJ). O evento é um consolidado encontro anual e foi possível por meio da parceria entre o Setor de Pesquisa em Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), da Cátedra UNESCO de Políticas Culturais e Gestão – FCRB e do Observatório Itaú Cultural.
O Seminário foi composto por sessões de conferências, mesas redondas, lançamento e distribuição de livros e mesas de comunicações individuais. O primeiro dia de atividades, na terça-feira (15), foi dedicado ao lançamento da publicação TIC Cultura 2016, conduzida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
As mesas de comunicações individuais apresentaram temas diversos como: Direito à Cidade; Tecnologias; Patrimônio Material; Patrimônio Imaterial; Políticas Municipais de Cultura; Memória; Sistemas de Cultura; Linguagens; Direito e Acesso; Redes e Formações; História; Cultura Viva; Cultura e Economia; Museus; Experiências Internacionais; Audiovisual e Financiamento.
Participei como ouvinte de diversas mesas e pude observar a inquietação dos conferencistas e do público diante das mudanças politicas dos últimos 2 anos. Foram colocados em pauta temas atuais como a importância da diversidade, da discussão de gênero e raça e da instrumentalização da cultura pela politica.
Uma das características deste seminário é seu recorte focado em políticas culturais. Neste ano, uma das mesas que mais me impressionou foi Políticas Culturais: direito à cidade, que aconteceu no último dia e trouxe experiências da Bahia, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em comum, a potência criativa dos jovens e a riqueza das experiências regionais. O que a tornou ainda mais interessante é que diferentemente de outros momentos do seminário, vieram à tona questões teóricas por meio de casos práticos, o que evidência a cultura como vivência e pertencimento.
A possibilidade de sair de um encontro destes com um certo otimismo é grande; a troca acontece na platéia ou nos corredores, pesquisadores e fazedores de cultura de Roraima à Porto Alegre falam de suas diferentes realidades, necessidades e soluções; o que só reforça os objetivos comuns e o desejo de compartilhar inquietações e experiências.
Diante da ideia de que sem a cultura não há desenvolvimento, ficou no ar uma questão: dá para pensar cultura dissociada de engajamento político? A pergunta, que parece simples, tem na realidade muitas respostas, em muitos contextos.
No contexto atual, de tensão, resistência e produção pulsante, parece-me impossível esta dissociação; e mais do que isso, se posicionar com clareza é premissa, principalmente diante do acesso de alguns de nós à espaços privilegiados de fala e escuta.
Assista aqui a mesa de abertura cuja primeira atividade foi o Encontro de pesquisa da Cátedra UNESCO de Políticas Culturais e Gestão.
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