Articuladores do Fórum Nacional de TVs Públicas organizaram um manifesto para convidar emissoras de TV, entidades do setor, intelectuais e a sociedade civil para discutir o futuro da comunicação do setor, seus objetivos, seu conteúdo e sustentabilidade.
Articuladores do Fórum Nacional de TVs públicas organizaram um manifesto para convidar emissoras de TV, entidades do setor, intelectuais e a sociedade civil para discutir o futuro da comunicação do setor, seus objetivos, seu conteúdo e sustentabilidade.
O manifesto, que foi assinado pelos principais articuladores do Fórum Nacional de TVs públicas (Ministro da Cultura, Gilberto Gil; Secretário do Audiovisual do Ministério de Cultura, Orlando Senna; Presidente da Radiobrás, Eugênio Bucci e Presidente da TVE Rede Brasil, Beth Carmona), destaca que “no Brasil, a televisão é o centro de gravidade do espaço público e, por extensão, da própria cultura, a televisão pública é o campo essencial em que a cultura deveria ganhar vida e visibilidade para além dos critérios de mercado”.
O documento ressalta ainda que “Uma televisão pública forte e criativa só pode existir num ambiente de liberdade, de vias abertas para a diversidade de opiniões e idéias e horizontes mais largos para o pensamento. Não podemos nos contentar em ter apenas a televisão comercial em nosso universo e, portanto, devemos discutir temas como sustentabilidade da TV Pública, incentivo a produção de conteúdos e o fluxo desta produção e a sua integração aos processos tecnológicos digitais, bem como, a promoção de valores, o debate da ética e a formação da sociedade”.
O manifesto reconhece que “A nossa televisão pública existe, mas é dispersa e fragmentada ao nível da exaustão, num grau em que as partes não se reconhecem integrantes de um todo comum. Emissoras universitárias, comunitárias, legislativas, às ligadas a governos estaduais e aquelas vinculadas a órgãos federais não tiveram a chance de se identificar em laços de irmandade. Elas compõem um sistema de comunicação pública – porque se somam num esforço de comunicação não-comercial, que não têm a audiência como obsessão e nem o anunciante como objetivo. Existem para prestar serviços ao público, levando a ele informação, cultura e educação – e não mero entretenimento. A TV pública não quer, não pode e não precisa mais viver dispersa, oculta de si mesma, apartada do público.
Ao final, o documento propõe que todas as TVs Públicas do Brasil, as entidades da sociedade civil e governos discutam juntos o tema “em busca de um entendimento que só fará bem aos brasileiros, à toda televisão nacional, às TVs públicas em geral, à cultura deste país, ao nosso espaço público e, fundamentalmente, à nossa democracia.
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