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Megalivrarias crescem e procuram lucrar com formato digital

Reportagem  do jornal O Estado de S. Paulo aponta que os livros digitais estão  ganhando força no Brasi e devem representar 2,6% das vendas de livros em 2013. Só no ano passado, chegaram ao País a loja de livros eletrônicos da Amazon (com seu aparelho Kindle), o e-reader Kobo/Cultura (parceria entre a Livraria Cultura e a japonesa Rakuten) e a seção de livros do Google Play, a plataforma do Android.

Para o consultor editorial Carlo Carrenho, apesar de conquistar uma parcela da receita de livros, os e-books não irão “substituir” os livros físicos. Pelo menos não em curto prazo. Ele explica que o preço dos livros digitais tendem a cair. Com isso as editoras passarão a vender mais livros, somando as vendas físicas e as digitais. “A canibalização não será de 100%”, afirma.

As livrarias ainda buscam a melhor maneira de obter lucros sobre os formatos digitais. A Livraria Cultura, por exemplo, começou a apostar em livros digitais em 2002, disponibilizando obras em formato pdf e, mais tarde, em e-pub (específico para e-books), mas só conseguiu consolidar as vendas após firmar parceria com a Kobo, que, além de plataforma para leitura em dispositivos móveis, tem e-reader e tablet.

Expansão – Apesar da imprecisão sobre os formatos digitais, as megalivrarias brasileiras vivem um momento de expansão, impulsionado pelos livros físicos. As grandes redes do País têm ganhado cada vez mais espaço – elas saltaram de três em cada cem, em 2009, para 17 em cada cem em 2012, segundo pesquisa da consultoria Gfk.

O faturamento dessas lojas está entre R$ 7 milhões e R$ 10 milhões por ano, segundo O Estado de S. Paulo. A Livraria Cultura, hoje presente em oito Estados, abrirá quatro unidades neste ano.

A Livrarias Curitiba, que tem presença forte no Paraná e em Santa Catarina, inaugurou duas em 2012 e vai abrir outra de mil metros quadrados em Sorocaba (SP). Maior rede do País, a Saraiva, dona de cem unidades, vai abrir mais quatro este ano.

As explicações para essa expansão passam pelo número ainda restrito de livrarias, comparado ao número de cidades do país, e ao aumento do consumo nos últimos anos.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Redação

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