Mercado de games cresce, amplia público e busca se reinventar

A indústria dos videogames cresceu, amadureceu e passou a fazer parte da chamada cultura de massa. Agora precisa se reinventar. Em entrevista à colunca Press Start, do caderno Link do jornal O Estado de S. Paulo, Asi Burak, presidente da Games for Change falou sobre os desafios de colocar esse jogos no mercado para competir com os grandes nomes do entretenimento e comentou o novo foco que a indústria deve ter.

A Games for Change é uma organização que tem como objetivo estimular a criação dos chamados jogos de impacto social. Para Burak, cada forma de mídia – livros, teatro, cinema, documentários e até quadrinhos – evolui para ser cada vez mais diversificada e oferecer mais que entretenimento. “Jogos são um ótimo meio de diversão, mas também oferecem uma enorme oportunidade para o aprendizado, como uma ferramenta de engajamento social e político. As razões disso são o público, que cresce e mais joga do que faz qualquer outra coisa, e o caráter interativo dos jogos, já que você toma as próprias decisões”, explica.

Segundo ele, o público está mudando e a mídia precisa evoluir, pois é uma oportunidade financeira e para ampliar seu público. “Isso na verdade já aconteceu, porque as pessoas agora jogam no celular, no Facebook. Estatísticas recentes mostram que o jogador médio do Facebook é uma mulher de 39 anos, ou seja, é alguém não interessado em jogar um game da ação, com quem precisamos lidar de modo diferente. É uma oportunidade para a indústria de reinventar”, diz.

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*Com informações do caderno Link (O Estado de S. Paulo)