O Ministério da Cultura divulgou hoje, dia 10, os oito projetos selecionados para o Programa Mais Cultura. Os vencedores foram escolhidos após pitching do qual participaram 20 projetos.
Os premiados receberão R$ 250 mil para desenvolver a minissérie proposta, incluindo a produção do episódio piloto. Os oito pilotos serão exibidos nas emissoras públicas de TV e submetidos a uma análise de performance.
A comissão responsável pela seleção de projetos foi composta por Roberto Moreira, Esther Hamburger, Cao Hamburger, Antônio Carlos Fontoura e Berenice Mendes. Na próxima etapa, serão escolhidos três projetos que receberão R$ 2,6 milhões para a produção de 13 episódios com 26 minutos cada.
Para mais informações, acesse s://fictv.cultura.gov.br/
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Não entendo regionalizar cinema e não regionalizar TV, tendo em vista que os jovens das classes C,D e E não tem acesso ao cinema, ao teatro, mas tem a TV. Ai regionalizam a cultura de elite e esperam para uma segunda etapa, pensar na de massa.
Apoiar a produção independente sem regionalização é pensar numa televisão cearense ou paraense totalmente programada com conteúdos fornecidos por produtoras independentes cariocas, paulistas ou gaúchas, mas que jamais absorvem ou capacitam profissionais do Ceará e do Pará, e muito menos dão espaço para a riqueza cultural dos jovens desses locais.
Me revolta pensar que no edital tinham vários considerando, e ai sai um resultado como esse. Até quando vamos ter que ficar vendo a favela carioca como símbolo dos jovens excluídos do Brasil? Até quando vamos ter que ver garotas absorvidas no mundo da moda? Ou ainda estagiarios de agencia de publicidade de SP? O pessoal do Centro/ Norte vai ter que continuar a ver na TV a galera do RJ e SP fingindeo ser um de nós? Temos uma cultura propria, que precisa ser reconhecida. Penso que dos 8 poderiam ter misturado mais e ai na analise qualitativa para a escolha dos 3 verificarem as linguagens. O que será que realmente o Brasil quer na TV?
Sei que os jurados são pessoas de renome, mas cabe olhar seriamente para o fato de Roberto Moreira e Ester Hamburguer serem ambos professores da ECA/USP e Cao Hamburguer é irmão de Ester. Com certeza uma pessoa estilo o ex Ministro Gil seria diferente, pois não são só nos corredores da USP que encontramos pessoas experientes em TV.
Nós não somos castelo Rá tim bum, ou filmes como Contra Todos.
É claro que isso é muito bom, mas tem uma linguagem na diversidade que não chega a TV.
E nesse sentido me sinto frustrada com o resultado, pois nós jovens do centro/norte do país vamos continuar a ver conteúdos feitos pela elite das grandes produtoras que já fazem conteúdo para a Globo, MTV, HBO.