A Coligação da Cultura PE é um grupo suprapartidário que nasce da percepção e indignação cidadã com a atual condução da democracia representativa e que, no momento de disputa eleitoral, subestima a capacidade crítica do povo e quase que ignora o acúmulo histórico de demandas e debates da sociedade e da evolução das políticas públicas e de Estado.
A Cultura tem um papel fundamental em nossa sociedade. Seus valores simbólicos, sua característica subjetiva, sua capacidade de mudanças profundas a partir do envolvimento com outras áreas como Turismo, Educação e Social, mexem em eixos fundamentais da cadeia produtiva de pequenas comunidades rurais até grandes centros urbanos. E estimulam a economia criativa, garantindo mais qualidade de vida para nossa sociedade, que de maneira geral apresenta sérios sintomas de um corrosivo processo de centralização de poder, egoísmo e falta de diálogo.
O movimento é formado por artistas, produtores e profissionais do universo artístico e cultural, que se organizaram de maneira livre, democrática e participativa para desenvolver um Manifesto com 12 pontos sobre a Cultura, área de atuação da gestão pública não contemplada nas plataformas políticas dos candidatos postulantes ao cargo majoritário nas eleições em Pernambuco deste ano.
As propostas apontam claros objetivos, dentre eles a manutenção de conquistas históricas, garantias de participação popular por meio de conselhos e conferências, ampliação de investimentos e, sobretudo, que a cultura entre na pauta do debate político eleitoral e de forma clara nos programas de governo.
Para exemplificar, o Manifesto é assinado por Alceu Valença, Kléber Mendonça Filho, Alessandra Leão, Fábio Trummer, Siba, Pedro Severien, Xico Sá, Karina Buhr, mestres de cultura popular, técnicos e profissonais de diversos segmentos, comunidades de terreiro e suas expressões mais renomadas como o Grupo Bongar dentre tantos outros.
Assim como essa mobilização em Recife, onde a sociedade se organizou pra cobrar, propor e garantir seus direitos, é importante que em outros estados brasileiros as pessoas também se mobilizem para discutir e debater questões chave nesta campanha eleitoral: a homofobia por traz dos discursos em favor da “família”, o racismo e a criminalização da pobreza escondidas nas entrelinhas das propostas de diminuição da maioridade penal e no aumento do efetivo policial.
Após pouco mais de 48 horas do lançamento do Manifesto, que convidou os candidatos a Governador de Pernambuco a um “Des-Comício”, ato político inverso, onde a sociedade apresenta sua plataforma de propostas, o movimento entrou em contato com os seis candidatos ao Governo de Pernambuco através de suas assessorias e enviou o Manifesto com sua apresentação e signatários solicitando posição política e disponibilidade para debates públicos. Na semana entre os dias 22 e 26 de setembro, ocorrerão debates com cada um dos candidatos para confrontar os 12 pontos do manifesto com suas posições políticas e compromissos.
O movimento é uma realidade. “Hackeou” a eleição provocando o debate, viralizou nas redes sociais, começa a ser bem difundido pela imprensa e a reverberar no Brasil e, o mais importante, cumpriu um dos primeiros objetivos: pautou as candidaturas ao Governo de Pernambuco.
Clique aqui para ler o Manifesto.
#ColigaçãoCulturaPE
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