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Nos EUA, venda de vinis cresce mais que álbuns digitais

Recente levantamento feito pelo instituto de pesquisa Nielsen/Billboard indicou que a venda de discos de vinil cresceu 14,2% no mercado norte-americano, em comparação com o mesmo período de 2011. A informação é do jornal o Globo do último sábado (21/7).

A tendência vem desde 2007, segundo a reportagem, e apesar de remeter à música produzida entre os anos 50 e 80, grande parte dos discos vendidos no formato, atualmente, são de artistas da nova geração como Fleet Foxes, Bon Iver, Radiohead, Wilco e Black Keys.

“Existe um estrato que não aparece na pesquisa oficial americana, porque ela é feita nas lojas, e muitos encomendam seus discos das fábricas e vendem nos shows. Um levantamento feito nas fábricas mostra que o mercado de vinil pode ter sido de 10 milhões de unidades em 2011, em vez dos 3,9 milhões oficiais”, afirma João Augusto, dono da Polysom, única fábrica de vinis da América Latina.

Ele conseguiu baixar o preço dos produtos da Polysom desde janeiro, quando mudou o sistema de tributação da empresa. Mas ele ainda está bem acima do americano, segundo João. “A tributação nos EUA não passa de 10%, e a sofrida pela Polysom chegou a ser de 70%. Hoje, um vinil numa loja americana custa entre US$ 15 e US$ 25. No Brasil, estamos conseguindo por US$ 30 e poucos”, afirma.

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Literatura – Já quando o assunto é literatura, os livros eletrônicos mais que dobraram sua popularidade em 2011, e superaram as vendas dos livros de capa dura na categoria ficção para adultos pela primeira vez. É o que apontou relatório da Association of American Publishers (Associação de Editoras Americanas) e do Book Industry Study Group (Grupo de Estudo do Mercado Editorial).

De acordo com a pesquisa, as vendas de e-books passaram a responder por 15% do mercado em 2011, ante 6% em 2010. As organizações compilaram dados fornecidos por quase duas mil editoras. As vendas gerais de livros caíram 2,5% nos Estados Unidos, para US$ 27,2 bilhões, em 2011.

Embora os livros eletrônicos tenham ganhado força, com faturamento superior a U$ 2 bilhões em 2011, a maior parte da receita das editoras continua a vir dos livros em papel, que atingiram US$ 11,1 bilhões, no ano passado.

O setor editorial norte-americano está mais otimista nos últimos meses quanto ao crescimento dos livros eletrônicos, mas teme o impacto da liquidação da cadeia de livrarias Borders, a segunda maior dos Estados Unidos, que fechou as portas em setembro depois de 40 anos no mercado, e o processo que o Departamento da Justiça norte-americano abriu contra a Apple e um grupo de grandes editoras de livros em abril, por manipulação de preços de livros eletrônicos.

*Com informações do jornal O Globo e da Reuters

Redação

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