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Nova feira de arte no Rio de Janeiro tem classe média como foco

Reportagem do jornal O Globo desta quinta-feira (12/7) informa que uma nova feira de arte no Rio de Janeiro, a Artigo Rio, pretende atingir a classe média, com obras de no máximo R$ 17 mil. O evento focado em arte contemporânea terá a sua primeira edição em novembro, na capital carioca.

A proposta foi idealizada pelo produtor e curador Alexandre Murucci. A feira pretende atrair 30 galerias cariocas e alcançar um público que geralmente não frequenta os corredores badalados das grandes feiras de arte do país, como a ArtRio e a SP Arte.

“O objetivo é atingir uma classe média que não tem um poder aquisitivo tão grande para consumir arte, mas que sente vontade de começar uma coleção, por exemplo”, diz Murucci. “Quero que quem mora no Méier, Tijuca, Duque de Caxias, se sinta à vontade em uma feira de arte contemporânea. Vamos ter uma maior clareza nas informações e nos preços. Quem vier à feira tem que ter certeza de que não há preços flutuantes: é tudo como numa vitrine de shopping”.

De acordo com ele, a Artigo tem o compromisso de expor 70% das obras à venda com preço médio entre R$ 500 e R$ 3 mil, mesmo que se possa encontrar obras até 17 mil, o teto da feira. O curador conta que quis criar o evento de olho em um nicho de mercado que cresce exponencialmente, inspirado em feiras internacionais com o mesmo perfil, como a Affordable Art Fair, que desde 1999 vende obras de arte a preços mais acessíveis em 15 cidades pelo mundo, como Nova York, Londres, Roma, Cingapura, Cidade do México e Estocolmo — onde vai acontecer a próxima edição, de 4 a 7 de outubro.

O modelo da Artigo se assemelha à feira paulistana Parte Arte Contemporânea, neste ano em sua segunda edição (de 17 a 21 de outubro), em que os preços não passam de R$ 18 mil.

“Existe uma demanda no mercado que não é apenas o alto consumo. Enquanto isso, há um grande número de artistas, jovens ou em meio de carreira, com trabalhos de qualidade mais em conta que muitas das obras meramente decorativas, fadadas a desvalorização, à venda em lojas de decoração. Eu comprei Vik Muniz quando era barato e apenas oito anos depois, vale 4.000% a mais do que paguei”, conta Murucci.

As inscrições para a feira começam na próxima terça-feira (17/7) e vão até o dia 8 de agosto.

A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.

*Com informações do jornal O Globo

Redação

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