O presidente da RioFilme, Sergio Sá Leitão, apresentou nesta terça-feira (5/6) números que indicam que ainda é pequeno o espaço ocupado por filmes nacionais na grade da TV paga, em comparação com produções estrangeiras.
Os dados apresentados por ele apontam que os 15 canais com grade especializada em filmes da TV por assinatura brasileira exibiram filmes 5.738 vezes em 2010. Destes, 908 exibições – o que representa pouco menos de 16% -, eram de filmes nacionais. A grande maioria dos títulos locais, no entanto, estava concentrada em um único canal, o Canal Brasil, que exibiu filmes brasileiros 844 vezes. Nos outros 14 canais, apenas 1,3% das exibições de filmes era de títulos brasileiros.
Sá Leitão participou de debate no Fórum Brasileiro de Televisão, que aconteceu em São Paulo. Na ocasião, ele afirmou que o cinema brasileiro na TV por assinatura está circunscrito a um “gueto”, mas que as cotas de conteúdo nacional criadas pela Lei 12.485/11 devem aumentar a demanda por filmes nacionais no horário nobre. “Devemos ter 2,3 mil exibições de filmes brasileiros na TV paga”, explicou.
Segundo ele, a coprodução será a melhor maneira de garantir títulos locais para as grades dos canais. “O perfil dos filmes pode mudar. Os produtores vão pensar nas grades dos canais na gênese das obras”, sentenciou. Para ele, o cinema brasileiro vem crescendo em volume de títulos e de recursos investidos na produção, mas vem perdendo market share no mercado interno.
A própria TV é apontada pelo presidente da RioFilme como um mecanismo importante para fortalecer o cinema nacional. Segundo ele, a TV pode ajudar exibindo, coproduzindo e divulgando o cinema brasileiro.
Para Andrea Barata Ribeiro, sócia da O2 Filmes, a parceria entre cinema e televisão pode seguir outros caminhos, como a troca de formatos. Ela cita como exemplo longas que tiveram spin offs para a televisão, ou mesmo que vieram de séries de televisão, como o longa “Cidade de Deus” e a série “Cidade dos Homens”, e o filme “Antônia” e a série homônima.
Ela também apontou que falta mão de obra sobretudo para roteiro de cinema. Segundo ela, os bons roteiristas acabam sendo levados para a TV aberta, sobrando poucos profissionais para o mercado independente ou de cinema.
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*Com informações do site Tela Viva
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