No artigo anterior eu mostrei o mercado cultural como um conjunto de elementos do espaço, objeto de estudo da Geografia. Introduzido este primeiro ponto de vista, venho agora explanar sobre como a Geografia faz uma análise espacial e, utilizando esta perspectiva, pode-se entender as características espaciais do mercado cultural.
Portanto, a arte, como importante parte integrante da cultura, é uma categoria de objetos que formam o espaço, e a dinâmica de produção e de consumo da arte constitui um sistema de objetos próprio, objetos estes que possuem uma funcionalidade para além do valor simbólico.
Quando as ações permitem que vários objetos se organizem a fim de se inter-relacionar – tendo ou não uma estrutura de comunicação entre eles –, há indícios de que esses objetos podem estar constituindo uma rede.
Ainda de acordo com Santos (2008), para a ciência geográfica, as redes são definidas como um conjunto de relações entre agentes espaciais que pode ou não ter uma infraestrutura territorial para a interligação de pontos. Estes podem ser quaisquer dos elementos do espaço.
Diante disso, fica ainda mais claro porque que ao falar em “espiral cultural”, Brant (2004) apresenta uma forma de organização do mercado cultural que é espacializada e pressupõe uma rede de relações entre os agentes da espiral.
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