Observatório Fundação Itaú divulga resultados da 6ª edição da pesquisa Hábitos Culturais

O Observatório Fundação Itaú divulgou na última terça-feira (11) os resultados da 6ª edição da pesquisa Hábitos Culturais. O levantamento ouviu 2.432 indivíduos, de 16 e 65 anos em todo o país, entre 11 e 26 de agosto.

A pesquisa aponta que questão financeira, violência e insegurança afastam cerca de 30% dos brasileiros de atividades culturais presenciais no país, e que, portanto, atividades culturais são mais praticadas na modalidade remota.

Escolaridade, condição socioeconômica, porte de cidade e raça também afetam acesso e marcam desigualdade na cultura.

• 34% apontam barreira financeira para acesso a atividades culturais fora de casa;
• 31% citam insegurança e violência como motivo para evitar eventos presenciais;
• Dessa parcela, 47% dizem temer assaltos e furtos, e 21% mencionam violência contra as mulheres nos espaços culturais ou arredores, porcentagem que sobe para 28% entre as mulheres;
• Participação em atividades culturais é maior entre mais escolarizados;
• Brancos têm mais acesso que negros ao cinema, teatro e museus nos últimos 12 meses;
• 93% da classe AB participou de atividades culturais nos últimos 12 meses, na D/E índice é de 71%.

As cinco principais atividades culturais realizadas pelos brasileiros nos últimos 12 meses foram ouvir música online (85%), assistir a filmes em plataforma de streaming (74%), assistir a séries on-line (70%), participar de eventos ao ar livre (61%) e ouvir podcasts (54%).

• 90% realizaram atividades virtuais e 84% acessaram atividades presenciais nos últimos 12 meses;
• Música online lidera com 85% das menções, seguida por streaming de filmes (74%), séries (70%), eventos ao ar livre (61%) e podcasts (54%);
• 44% declaram realizar atividades culturais para relaxar;
• Praças, ruas, parques e igrejas são os principais espaços de cultura;
• Entre as atividades presenciais mapeadas pela pesquisa, todos os espaços são mais acessados por pessoas com maior escolaridade e classes com maior renda;
• 60% dizem ter gastos mensais com atividades presenciais, 31% dizem despender mais que R$100 por mês.

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