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Países do Oriente Médio querem tornar região eixo cultural do mundo

Reportagem do jornal O Globo deste domingo (6/5) mostra o empenho de dois países do Oriente Médio em construir megainstituições de arte, com o intuito de transformar a região no eixo cultural do planeta no século XXI.

Os Emirados Árabes Unidos e o Catar estão erguendo sete megamuseus numa área de 135 quilômetros quadrados e investindo mais de US$ 28 bilhões na empreitada — cifra 30 vezes maior do que a que o Brasil deve gastar com os 12 estádios da Copa do Mundo de 2014.

Em Doha, capital do Catar e cidade com maior renda per capita do mundo, o governo abriu três museus em um ano e “importou” profissionais do porte de um ex-CEO da sociedade de leilões da Christie’s. Abu Dhabi, capital dos Emirados, começa a construir numa ilha uma filial do Louvre e outra do Guggenheim.

Há dois anos, a Saadiyat Island, uma ilha de Abu Dhabi, não passava de um imenso areal, acessado apenas de barco. Hoje, conecta-se à capital dos Emirados Árabes Unidos por uma ponte monumental e é o coração do projeto cultural desse país. Em 27 quilômetros quadrados, até 2017 ela sediará filiais do Louvre e do Guggenheim e uma instituição histórica gerida pelo British Museum.

As duas potências econômicas do Oriente Médio, portanto, pretendem abrigar, em 10 anos, sete museus de primeira linha. Seis deles com projetos assinados por arquitetos vencedores do prêmio Pritzker: o francês Jean Nouvel, o americano Frank Gehry, o britânico Norman Foster e o chinês I.M. Pei.

É assim que os Emirados e o Catar planejam deslocar para suas capitais a rota da cultura mundial no século XXI. A ideia dos governos é que Abu Dhabi e Doha substituam, até o fim da próxima década, potências como Paris, Londres e Nova York.

A empreitada é bancada pela extração de petróleo (10% das reservas mundiais estão nos Emirados) e gás natural (do qual o Catar é o maior produtor). Trata-se de antecipar a solução para um problema: estimativas indicam que os estoques de gás e petróleo sofrerão brusca redução em até 30 anos. Os árabes enxergaram na cultura uma forma de manter a pujança da economia local.

Para ler a íntegra da reportagem clique aqui.

*Com informações do jornal O Globo

Redação

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