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Pesquisa revela influência de publicidade no Facebook

A publicidade parece mesmo ser o alvo das redes sociais para conseguir gerar receita. Nesta terça-feira (5/6), informamos que o Twitter pretende lucrar US$ 1 bilhão apenas com a venda de anúncios no site até 2014. Para o Facebook, no entanto, as coisas parecem ser mais complicadas.

Levantamento feito pela empresa de pesquisa Ipsos e a agência de notícia Reuters revelou que quatro em cada cinco usuários do Facebook nunca adquiriram um produto ou serviço como resultado de anúncios ou comentários encontrados na rede social, no mais recente sinal de que a companhia tem muito a fazer se deseja converter sua base de 900 milhões de usuários em uma fonte de receita publicitária.

A pesquisa online também revelou que 34% dos usuários do Facebook consultados dedicam menos tempo ao site agora do que há seis meses, enquanto apenas 20% ampliaram seu tempo de uso.

As conclusões exaltam as preocupações dos investidores sobre a capacidade de faturamento do Facebook, o que resultou em queda de 29% nas ações da companhia desde a estreia na bolsa, no mês passado, reduzindo o valor de mercado da empresa em cerca de US$ 30 bilhões, para US$ 74 bilhões.

Cerca de 44% dos respondentes afirmaram que a estreia das ações da empresa no mercado, vista como problemática por investidores, os tornou menos favoráveis ao Facebook. Em entrevistas conduzidas entre 31 de maio e 4 de junho, 21% dos 1.032 norte-americanos participantes disseram não ter uma conta no Facebook.

Os 900 milhões de usuários da rede social fazem do Facebook um dos mais populares sites da internet, desafiando companhias estabelecidas no setor como Google e Yahoo. Nem todo mundo está convencido de que a companhia conseguiu descobrir como traduzir sua popularidade em um modelo de negócios que justifique sua generosa avaliação de mercado.

Embora a pesquisa não tenha considerado de que maneira outras formas de publicidade afetam o comportamento de compras, um estudo conduzido em fevereiro pelo grupo de pesquisa eMarketer sugeriu que o Facebook tem desempenho pior do que e-mails ou marketing via mala direta no que tange a influenciar as decisões de compra dos consumidores.

*Com informações da Reuters

Redação

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