“Pensando fora da caixa” é uma famosa expressão amplamente difundida pelo “business environment”. Sua origem é nebulosa, mas tem relação com a idéia de pensamento lateral, cunhada pelo psicólogo Edward de Bono nos anos 60 e, provavelmente, apropriada na seqüência por “pensadores” do mercado. Há literaturas mais consistentes e fundamentais que essa, mas, apesar do clichê, a metáfora da caixa é boa. Descreve a necessidade de pensarmos fora dos habituais modelos lógicos para solucionar um problema que, dentro de determinada estrutura, parece sem solução.
A última experiência do Laboratório de Políticas Culturais foi agraciada pela presença do educador, filósofo e, de certa forma, “outsider”, Fábio Cascino. Sua proposta nos trouxe uma reflexão sobre a atual situação humana.
Cascino abdicou de uma análise sociológica e extrapolou as habituais referências dos culturetes, fazendo uma leitura sobre a chamada pós-modernidade – sem entrar no mérito do termo. Exemplificou com uma análise da evolução da estrutura formal da música, nos inspirou com a poética de Cortázar, evocou Deleuze, Nietzsche, Bauman, enfim, pintou e bordou.
Pareceria capricho, se não fosse a mais pura necessidade.
Ou alguém aqui se habilitaria a responder como criar plataformas para políticas culturais, sem sair da caixa instrumental da cultura e buscar a compreensão da condição humana dos beneficiários diretos dessa política?
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