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Políticas de privacidade na rede


Nas últimas semanas, o Facebook mudou várias vezes suas políticas de privacidade. E não para melhor: passou a compartilhar com outros sites e a exibir abertamente, para qualquer pessoa, várias informações dos seus usuários, sem avisá-los disso. O Facebook tem 400 milhões de usuários pelo mundo todo e 50% deles acessam a rede todo dia.

Isso detonou uma enorme polêmica, que rendeu movimentos como o Quit Facebook Day e foi parar na capa da Time desta semana. Aqui no Brasil o Orkut continua sendo o mais popular, mas de maio a junho de 2009 a audiência do Facebook cresceu 40%. E então surge novamente aquela discussão sobre a privacidade online. Esta questão tem vários lados. A facilidade de acesso a informações “privadas’ pode ajudar em investigações de crimes – como a pedofilia – entre outras questões, como pode espalhar na rede a foto que sua filha adolescente tirou só de sutian e mandou para um namorado e o namorado mandou para o amigo e o amigo…

Se é normal da gente saber da vida do vizinho ou acompanhar a vida de um familiar, talvez um dia seja normal saber tudo sobre todo mundo. Eu levanto uma questão: como sabemos a internet é um instrumental importante para a publicidade e nessas eleições para a política – as suas informações e imagens, poderão ser vinculados a ideologias que não a sua. Usados com fins específicos e sem autorização. Ou pensar nisso é terrorismo barato?

O problema é que os controles de privacidade das redes sociais não são suficientes. E quem deve organizar isso? O Marco Regulatório poderá solucionar todos os problemas em torno da internet no Brasil?

No caso do Facebook, os controles são incrivelmente complicados de ajustar, mas a rede social diz que vai simplificar as configurações, mas isso pode demorar meses: tempo de sobra para todo o planeta acessar aquelas suas fotos se acabando sábado à noite até o chão, que você só queria compartilhar com seus amigos.

Segundo a reportagem da revista Superinteressante, para este caso, existe uma solução mais fácil: o site ReclaimPrivacy.org. É o seguinte. Você entra nesse site, e ele instala um botãozinho no seu navegador. Aí, você acessa a página de configurações do Facebook (para facilitar, eis aqui o link) e aperta o tal botão. Pronto. Aparecerá um relatório mostrando quais informações do seu perfil estão sendo vazadas – e links diretos para os controles do Facebook onde você pode corrigir isso.

Problema resolvido? Será? E das outras mídias sociais? E todas as informações que você tem deixado na rede? O que você pensa sobre isso?

Fonte: Superinteressante

Luana Schabib

Repórter. Escreve sobre pessoas, convergência e cultura.

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