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Pontos de Leitura nas Fábricas

Começa a funcionar nesta quarta-feira, 28 de julho, a primeira ‘minibiblioteca’ em uma indústria.  Uma parceria entre o Ministério da Cultura e a Prefeitura de Diadema está implantando o projeto Pontos de Leitura nas Fábricas – ‘minibibliotecas’ – em que o acesso ao livro é direto, exposto em estantes baixas, com pufes para o funcionário se sentar e apreciar a obra, além de poder levá-la para casa – em dez unidades fabris da região.

Os investimentos do Programa Mais Cultura são de R$ 200 mil para a instalação dos Pontos de Leitura, que devem beneficiar 20 mil pessoas. A primeira unidade a abrir a ‘minibiblioteca’ é a da fábrica de autopeças IGP (Rua Vicente Ceccarelli, 133 – Vila Odete/Diadema (SP). O Ponto de Leitura será inaugurado às 7h, após a assembleia dos funcionários. Na sexta-feira, 30 de julho, será a vez da Legas Metal, às 14h. A Uniferco abre oficialmente seu Ponto de Leitura nas Fábricas dia 6 de agosto, às 14h, e a Uniforja, dia 26 de agosto, às 10h. Outras seis fábricas (Apis Delta, Delga, Autometal, Grupo Papaiz, TRW, e Metalpart) irão inaugurar suas ‘minibibliotecas’ até o final de agosto.

Cada Ponto de Leitura é composto por um acervo de 650 obras – exemplares de literatura brasileira, estrangeira, infantil e juvenil, DVD’s, enciclopédias, entre outros – computador e impressora. A proposta é que os trabalhadores das indústrias se sintam estimulados a ler no ambiente de trabalho, obtendo momentos de prazer, fruição e aprendizado. Além de oferecer o acesso direto aos livros, o projeto Pontos de Leitura nas Fábricas prevê, ainda, que funcionários das empresas atuem como Agentes de Leitura que vão desenvolver atividades que estimulem os colegas a interagir com o livro e o mundo literário. O projeto conta com o apoio dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, dos Químicos e Construção Civil.

A Prefeitura de Diadema forneceu a capacitação aos funcionários indicados pelas empresas participantes do projeto para serem os responsáveis pela estrutura do programa dentro de suas unidades fabris. Em média, dois ou três trabalhadores por fábrica fizeram o curso de Agente de Leitura. Eles receberam orientação sobre a organização do acervo, como atender os colegas de trabalho que farão uso do espaço e como despertar o interesse pela leitura.

Com a adesão destas primeiras empresas, será possível atingir de imediato cerca de cinco mil trabalhadores. Como a proposta prevê a extensão do acesso ao acervo também pelos familiares dos trabalhadores, a estimativa é de que este número possa chegar a mais de 20 mil pessoas.

*Fonte: Ministério da Cultura (Neila Baldi)

Andrea Lombardi

Atriz, pós-graduada em gestão da cultura.

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