A Prefeitura de São Paulo lançou em evento nesta segunda-feira (4/8) a plataforma digital Mapas Culturais SP/Cultura. Desenvolvida a partir de uma parceria com o Instituto TIM, a ferramenta tem como objetivo reunir informações sobre agentes, espaços, eventos e projetos culturais da cidade.
A alimentação do site – que será também aplicativo para tablet e celular – será feita de forma colaborativa. Qualquer agente cultural pode se cadastrar e incluir dados sobre suas atividades ou espaços onde acontecem manifestações culturais e artísticas. Vale desde uma rua com um graffiti até um espaço com programação permanente.
A ideia é que, com essas informações mapeadas, seja possível fazer uma radiografia da produção cultural na cidade, para a definição de políticas públicas. Além disso, espera-se que os cidadãos utilizem a ferramenta para se informar sobre a programação nas mais diversas regiões.
“O projeto é oferecido como um portal de conteúdo e de dados abertos. Isso significa que ele é um grande banco de dados público sobre informações culturais, que pode ser usado para muitos fins”, explica a assessoria de imprensa do Instituto TIM. “Um cidadão pode usá-lo para consultar a agenda cultural, um pesquisador pode usá-lo para colher dados sobre espaços culturais ou um programador pode usar os dados abertos para fazer outros portais ou aplicativos que utilizem os dados do portal.”
Vinte bolsistas da Agência Popular Solano Trindade, formada por jovens da zona sul da cidade, deram início ao mapeamento, indicando os equipamentos culturais do bairro do Campo Limpo. Depois disso, a equipe da Secretaria Municipal de Cultura começou a incluir os dados dos equipamentos da prefeitura.
Segundo o secretário municipal de cultura, Juca Ferreira, o projeto deve ter repercussão na qualificação da base de dados sociocultural e da gestão de equipamentos e programação. Também farão parte do sistema de busca leis de fomento, mostras convocatórias e editais publicados pela Secretaria.
O prefeito Fernando Haddad disse que a ferramenta vai dar visibilidade e ajudar a acionar os programas já existentes, além de ajudar na criação de novos. Já a ministra Marta Suplicy lembrou que a plataforma, um software livre que utiliza o sistema de georreferenciamento, está alinhada ao Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais do Ministério da Cultura (SIINC).
Outros seis municípios e dois estados adotarão a ferramenta ainda em 2014: os governos do Ceará e do Rio Grande do Sul, e dos municípios de Campinas (SP), Santos (SP), João Pessoa (PB), Vitória da Conquista (BA), Sobral (CE) e Itacoatiara (AM).
O Instituto TIM não divulga quanto foi investido no sistema, mas informa que será responsável por realizar melhorias permanentes na plataforma e auxiliar as equipes dos municípios que demonstrarem interesse em adotá-la como um recurso para a gestão cultural. “A intenção é que as prefeituras se apropriem da plataforma e se tornem independentes de qualquer intervenção do Instituto.”
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