A Eletrobrás lançou na última segunda-feira (25/01), o Programa Sistema Eletrobrás de Cultura 2010, que destinará R$ 15 milhões a três áreas da cultura: teatro, audiovisual e patrimônio cultural imaterial. Além da inclusão do audiovisual e do patrimônio cultural imaterial, o programa tem como novidade o fato de incluir todas as 15 empresas do Sistema Eletrobrás em um único edital. O período de inscrição termina em 15 de março.
A verba prevista para este ano é R$ 6,6 milhões maior do que a do edital de 2009, que destinou R$ 8,4 milhões a 23 produções teatrais. Dos R$ 15 milhões orçados para 2010, R$ 10,5 milhões irão para o teatro, sendo R$ 9.750 mil para a produção de peças e R$ 750 mil para festivais da área.
Além disso, neste ano a iniciativa traz como novidade o investimento na área audiovisual, que será de R$ 2.750 mil, com R$ 2 milhões destinados à produção de filmes de longa-metragem e R$ 750 mil a festivais. Segundo a empresa, o apoio à festivais de cinema e teatro será uma forma de evitar a concentração dos recursos no eixo Rio-São Paulo. O mesmo objetivo norteou a extensão do edital à área de patrimônio cultural imaterial, que receberá R$ 1,5 milhão, destinados especificamente à difusão e a preservação de festas populares.
Para inscrever-se no Programa Sistema Eletrobrás de Cultura 2010, o candidato deverá entrar na área do site da Eletrobrás destinada à inscrição – que também poderá ser acessada através dos sites de todas as 15 empresas do Sistema por meio de links – e preencher o cadastro. As inscrições somente poderão ser realizadas pela internet. No momento da inscrição, o projeto deverá estar ao menos protocolado no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), do Ministério da Cultura. No entanto, no caso das produções audiovisuais, será exigida a aprovação na Lei do Audiovisual (Lei 8.685).
O processo de seleção constará de três fases: Pré-seleção, na qual serão avaliados o cumprimento do regulamento, a correção no enquadramento do projeto na área em que foi inscrito e a documentação básica; seleção, fase em que os projetos serão avaliados por comissões compostas por técnicos da Eletrobrás e por especialistas reconhecidos em cada uma das áreas do edital; e habilitação, fase em que a documentação complementar será avaliada nessa fase. Os documentos necessários à fase de habilitação estão listados no Manual do Proponente.
A divulgação do resultado final, com os projetos escolhidos por meio do edital, será no dia 30 de julho. Para mais informações, clique aqui.
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É sempre louvável quando uma empresa estatal do porte e importãncia como a Eletrobrás destina recursos para projetos culturais. Entretanto, tenho a impressão de que sempre as mesmas áreas são contempladas: teatro, cinema e eventualmente artes plásticas... Por que não destinar uma fatia do dinheiro para uma área abandonada como a música erudita, especialmente no campo da criação? Nossos compositores brasileiros vão sobrevivendo graças a atividades que pouco ou nada têm a ver com a sua real vocação, que é a de criar novas obras. O argumento de que a criação no campo da música de concerto atinge ou afeta um número muito reduzido de pessoas não se sustenta: é mais um efeito do que uma causa. Acompanho sempre os boletins e os meus articulistas preferidos são Leonardo Brant e Carina Teixeira. O trabalho que vocês fazem e o serviço que prestam são inestimáveis. Obrigado. Saudações cordiais!
Pedro Moura Andrade
Fazia tempo que eu não me manisfetava por aqui.
mas quero chamar a atenção para um detalhe NEFASTO neste EDITAL DA ELETROBRÁS....ele é dirigido UNICA E EXCLUSIVAMENTE a proponentes PESSOAS JURIDICAS....( qualquer um com mais de 2 neuronios sabe que se deve ler - ONGs ) e proponentes PESSOAS FISICAS ( que são profissionais reconhecidos, respeitados e que tem projetos aprovados pelo MINC) são impedidos, pelo edital, de, ao menos, tentar o patrocinio da empresa. Quem estes caras pensam que são??
Isso alem de IMORAL é ILEGAL e ações na justiça deverão acontecer.
Essas pessoas acham que podem agir a margem da lei e promover editais EXCLUDENTES que discriminam, descaradamente, os agentes da cultura.
Quem não é uma ONG?? não é cidadão??
CAROS EXECUTIVOS DA ELETROBRAS!
O MINISTERIO DA CULTURA SE PREOCUPA TANTO EM DISSEMINAR A CULTURA FORA DO EIXO RIO, SAO PAULO NÃO É???
MUITO BEM, ENTÃO PORQUE ESCOLHER APENAS OS SEGUIMENTOS DE TEATRO E FILMES??
USEM O DINHEIRO EM OUTRAS AREAS, DIVIDA A VERBA EM MAIS PROJETOS, COMO POR EXEMPLO LIVROS DE ARTE, CONTEMPLAM MAIS ATIVIDADES, PROJETOS POR PESSOAS FISICAS, ISTO PORQUE O MINISTERIO RESTRINGE A 10 PROJETOS POR EMPRESA, OU SEJA, AJUDEM A MELHORAR A LEI ROUANET E A PRODUÇÃO CULTURAL COMO UM TODO.