Nesta edição, Cultura e Mercado traça o Perfil do Jornalista Ricardo Voltolini, especialista em Terceiro Setor e Responsabilidade Social, consultor da Ofício Social, divisão da Ofício Plus Comunicação e Diretor da recém-lançada revista Idéiasocial, a qual refere-se como uma utopia que “estou convicto em realizar”. Em entrevista, ele falou deste e de outros projetos, demonstrando a crença de que o terceiro setor deve ser alimentado de reflexões constantemente.

Ricardo Voltolini – semeando o debate do Terceiro Setor

Nesta edição, Cultura e Mercado traça o Perfil do Jornalista Ricardo Voltolini, Especialista em Terceiro Setor e Responsabilidade Social, consultor da Ofício Social, divisão da Ofício Plus Comunicação e Diretor da recém-lançada revista Idéiasocial, a qual refere-se como uma utopia que “estou convicto em realizar”. Em entrevista, ele falou deste e de outros projetos, demonstrando a crença de que o terceiro setor deve ser alimentado de reflexões constantemente.

O conhecimento relacionado a temas do Terceiro Setor e Responsabilidade Social, foi adquirido em dois anos como consultor da TV Cultura, somado à experiência de coordenar a publicação do livro ‘Terceiro setor: Planejamento e Gestão’, “uma coletânea de artigos sobre as diferentes ferramentas de gestão, planejamento, avaliação, recursos
humanos, captação de recursos, elaboração de projetos e marketing, e outros”.

Além de assinar artigos em várias mídias, no momento, o jornalista aposta em um novo projeto, desenvolver a recém lançada revista Idéiasocial. “A revista começou a surgir há cinco anos a partir da provocação que me fez um sociólogo italiano sobre a inexistência no Brasil de publicações específicas voltadas para o Terceiro Setor e a Responsabilidade Social, segmentos em expansão no país”. Ricardo refere-se ao encontro com o sociólogo Domenico de Masi. “O que ele não entendia é como não tínhamos revistas de idéias, não acadêmicas, mas jornalísticas e com aprofundamento sobre temas tão ricos e importantes para o desenvolvimento do país. Aceitei e provocação e tomei como projeto criar a revista Idéiasocial”, conta. Deste encontro até o lançamento oficial da revista, maio de 2005, já se passaram quatro anos “intensos de reflexão, contatos e maturação de idéias”.
Inspirada na revista Next criada pelo papa do ócio criativo e no questionamento do sociólogo, Idéiasocial veio atender à demanda por uma publicação voltada para
o fomento de idéias do terceiro setor, onde os leitores queiram algo a mais do que a informação pontual, e quase sempre superficial, trazida pela notícia sobre, por exemplo, um projeto social de empresa ou a realização de um determinado evento. O leitor de Idéiasocial sabe que vai encontrar bons conteúdos, um texto mais denso e de maior fôlego. Costumo brincar que a revista é para ler, reler, estudar e colecionar. Não é para ler na piscina”.

O objetivo de estimular o debate de lideranças e governos encontra na publicação uma alternativa de informação “que permita ao leitor fazer comparações, analisar, cruzar dados e tirar suas próprias conclusões”, explica, afirmando o compromisso editorial da revista com o livre pensamento e o pluralismo de idéias.

Para Ricardo Voltolini, a concretização deste projeto representa um desafio, como jornalista e “para o meu espírito empreendedor”, define, acreditando na relevância da publicação. “Todo profissional precisa perseguir utopias. Esta é a utopia que perigo neste momento, convicto de que realizá-la será oferecer uma contribuição relevante para os muitos líderes de empresas socialmente responsáveis, de governos e de organizações de
terceiro setor deste País. Meu sonho é que Idéiasocial seja uma referência de leitura para todas as pessoas interessadas em terceiro setor e responsabilidade social”.

Um dos pilares da responsabilidade social, o voluntariado, é um dos temas em que o jornalista vem procurando provocar reflexões. “Penso nele como uma atividade que reúne solidariedade e cidadania. Esta combinação é sempre muito boa para quem faz voluntariado e para quem é beneficiário da ação voluntária. Voluntariado gera capital social. Voluntariado é uma manifestação sublime do espírito de servir que eleva os seres humanos. Voluntariado é um exercício de altruísmo num mundo marcado pela ética do
Egoísmo”, conclui.

 

Maira Botelho


editor

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