Na ultima quarta-feira, dia 23, prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador do Estado, Sérgio Cabral, assinaram um acordo de cooperação para a implementação conjunta do programa Rio Audiovisual e para o lançamento do Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcine Rio 1), iniciativa que visa estimular o desenvolvimento da atividade audiovisual, consolidando o Rio de Janeiro como o principal pólo de criação, produção, distribuição, exibição e difusão de conteúdos do setor.
Para isso, o programa Rio Audiovisual traz uma série de medidas integradas que serão realizadas pela Distribuidora de Filmes S/A (RioFilme), empresa vinculada à Secretaria Municipal de Cultura, e pela Secretaria de Estado de Cultura, com a participação de parceiros públicos e privados (BNDES, Investe Rio, Sistema Firjan, entre outros).
Durante a solenidade, no Palácio da Cidade, em Botafogo, foi anunciada a criação do Funcine Rio 1 e da Rio Film Commission. O Funcine Rio 1 é um Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional voltado para a produção e distribuição de conteúdo audiovisual, bem como a construção e reforma de cinemas. Este fundo será constituído em dezembro de 2009, com a adesão de empresas privadas investindo inicialmente R$ 18 milhões.
Já a Rio Film Commission, que será dirigida por Steve Solot, ex-vice presidente da Motion Picture Association para a América Latina, é a unificação das empresas deste setor dos governos estadual e municipal, para coordenar iniciativas efetivas de atração e apoio à realização de produções audiovisuais no Rio de Janeiro, aumentando a demanda e competitividade por este serviço e impactando diretamente na geração de renda e emprego.
Durante o evento, Sérgio Cabral assinou ainda um decreto de isenção do ICMS de importação de equipamentos para produção, finalização, infraestrutura e exibição audiovisual. Para ele, essa é uma importante oportunidade de festejar a integração dos órgãos públicos e a possibilidade de otimizar recursos.
* Com informações do jornal O Dia.
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Muito interessante e oportuna esta matéria de Carina Teixeira. Fico sempre surpreendido com a capacidade de mobilização das pessoas envolvidas com o cinema nacional... Podem e devem ter suas diferenças particulares, estéticas e políticas, mas sabem se unir em torno de uma causa, de uma bandeira e nisso, dão uma lição aos que militam nas outras áreas criativas, como artes pláticas, literatura, música erudita e assim por diante. O que não perceberam já é sobejamente conhecido: a união faz a força. Enquanto as demais categorias ficam se digladiando por causa de questões menores, fragmentando-se cada vez mais, o cinema nacional vai levantando recursos governamentais e das empresas privadas para investir em suas produções. Carina, gostaria de pedir que não deixasse o assunto esfriar e escrevesse oportunamente sobre os desdobramentos desse acordo. Saudações cordiais, Mauricio Tavares.