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STF emite mandado de segurança contra CPI do Ecad

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o escritório no Senado Federal. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo;

De acordo com a reportagem, o presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues emitiu nota na qual diz que a comissão “não será intimidada ou admitirá qualquer tentativa de perturbação da ordem dos seus trabalhos, por parte do Ecad ou seus escritórios”.

Segundo o senador Rodrigues, os advogados terão o direito à intervenção oral assegurado e todas as petições serão recebidas pela CPI. O Ecad reclama que seu advogado teve a palavra cassada durante a exposição e logo a seguir teve o microfone cortado enquanto falava, rebatendo depoimento do músico Frank Aguiar.

“Sucede que, infelizmente, a defesa do Ecad tem sido sistematicamente cerceada e as prerrogativas dos advogados, frontalmente desrespeitadas”, alega a instituição. A presidência da CPI diz que isso nunca aconteceu, mas que vai respeitar a decisão do STF e deixar os advogados se manifestarem.

No mandado de segurança, o ministro Celso de Mello salienta que “a investigação parlamentar, judicial ou administrativa de qualquer fato determinado, por mais grave que ele possa ser, não prescinde do respeito incondicional e necessário” das normas do ordenamento jurídico.

Clique aqui para ler a matéria completa.

*Com informações do Estadão.com

Redação

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  • Um aviso ao senador Randolfe: o senhor está perdendo a credibilidade com o pavio curto. Isso é para ser algo equilibrado, e não lugar para o senhor ficar gritando.

  • Essa CPI é perda de tempo e dinheiro público. O ECAD já deixou claro que não aceita ser fiscalizado pelo Estado, e que vai ao STF caso insistam nisso. Se essa fiscalização é impossível pela nossa constituição, então a lei nao pode prever monopólio, simples assim.
    Trata-se de assunto privado, e o Estado não tem que se meter nisso. Pra termos uma lei coerente e consistente, tem retirar o monopólio do ECAd da Lei. Eles que são privados é que se entendam. Nossos senadores poupariam tempo e precioso dinheiro público simplesmente fazendo essa mudança cirurgica na Lei.
    De início pode gerar uma certa confusão, mas deixemos eles se estapearem. Com o tempo tudo se acerta. É assunto privado e o Estado não tem nada que se meter com isso.

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Redação

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