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Streaming supera download de música pela 1ª vez

Pela primeira vez, o streaming de música ultrapassou os ganhos com o download de música nos EUA. De acordo com relatório divulgado nesta semana pela Recording Industry Association of America, as vendas feitas por empresas como Spotify, Pandora ou Apple Music cresceram 29% no ano passado em relação a 2014, alcançando a cifra de US$ 2,41 bilhões e representando 34,3% das receitas da indústria fonográfica no país.

Na conta, entram as receitas das assinaturas pagas das plataformas de reprodução (que sozinhas, equivalem a US$ 1,2 bilhão), serviços digitais de rádio como Pandora e SiriusXM (US$ 803 milhões) e serviços gratuitos como YouTube e Vevo (US$ 385 milhões).

O crescimento foi impulsionado pelo aumento do número de usuários pagos: em 2015, as assinaturas de serviços de streaming nos Estados Unidos cresceram 40%, saltando de 7,7 milhões de assinantes para 10,8 milhões. Ao todo, US$ 1,2 bilhão foi faturado com esse tipo de serviço, contra apenas US$ 385 milhões de receitas vindas de anúncios inseridos entre as músicas nos serviços de streaming – nesse caso, a conta também inclui a receita gerada por vídeos no YouTube. Spotify é a empresa líder em número de assinantes globais, com 28 milhões de clientes em todo o mundo.

Os downloads digitais registraram queda de 10%, totalizando US$ 2,3 bilhões. Apesar disso, o levantamento da RIAA mostrou um panorama otimista para o mercado digital como um todo, cuja predominância passou de 67% em 2014 para 70% em 2015, com US$ 4,8 bilhões.

Já as vendas de música em formato físico — CDs e singles — caíram 10% (US$ 2 bilhões). O índice é ainda pior na venda de apenas CDs: 17%. Em contrapartida, houve uma disparada no mercado de discos de vinil, que encerrou 2015 com faturamento de US$ 416 milhões, melhor ano desde 1988.

“O setor de música agora é um negócio digital, derivando mais de 70% de sua receita de uma ampla variedade de plataformas e formatos digitais. Os formatos digitais têm posição mais alta no setor de música, em termos de participação na receita, do que em qualquer outro setor”, disse em comunicado o presidente da RIAA, Cary Sherman.

*Com informações dos sites Olhar Digital, Telesíntese, Folha Online e Link (Estadão)

Redação

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