Teatros de São Paulo pedem ajuda ao governo

Os teatros independentes da capital paulistana foram duramente afetados pela crise causada pela epidemia de coronavírus.
São Paulo costumava ter, antes da crise, uma média de 200 espetáculos em cartaz ao mesmo tempo. São cerca de 500 pessoas trabalhando diretamente nos 124 principais teatros independentes da cidade.
Sem dinheiro para arcar com os custos de manutenção dos espaços, os gestores teatrais pedem socorro. Organizados em um grupo de WhatsApp, artistas e administradores elaboraram uma petição que reúne cerca de 70 Teatros e Espaços Culturais Independentes, solicitando ajuda de todas as esferas governamentais, para evitar a falência destes lugares. No documento, eles solicitam que se avalie uma ação emergencial, por meio de auxílio financeiro, crédito especial, antecipação de recursos de leis de incentivo, e/ou isenção de impostos, principalmente com a liberação dos recursos contingenciados no Fundo Nacional de Cultura.
Somando aluguel, IPTU, água e luz, telefonia e internet, equipe, entre outros, os custos de manutenção desses espaços podem variar de 12 a 100 mil reais mensais.
Fazem parte do grupo que pede apoio aos teatros profissionais reconhecidos do setor, como André Acioli, Darson Ribeiro, Atílio Bari, Mário Martini, Eduardo Figueiredo, Augusto Marin, Luiggi Tschesco e Celso Frateschi integram a ação. Entre os teatros que fazem parte da ação estão Teatro Ruth Escobar, Teatro Bibi Ferreira, Teatro-D, Teatro Maria Della Costa, Teatro J. Safra e Teatro Commune.