No dia 13 de agosto, o Cemec promove a Oficina Editais – ProAC. O novo formato de curso foi criado tendo em vista a necessidade de produtores culturais aprenderem o passo-a-passo para a inscrição de seus projetos nos editais do Programa de Incentivo à Cultura do Governo de São Paulo.
Na primeira parte da aula, os alunos terão a oportunidade de conversar com a convidada Antonieta Dertkigil, diretora do Centro de Editais da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Ela vai explicar o que é novidade nos editais deste ano, além de indicar que tipo de projeto a Secretaria espera receber e quais não deverão ser considerados.
Fizemos três perguntas iniciais para ela. Confira:
Cultura e Mercado – Os editais do ProAC são, atualmente, uma das principais formas de financiamento direto a projetos culturais de segmentos importantes, mas que não necessariamente estão dentro das lógicas que regem o mercado cultural. O que a Secretaria busca apoiar?
Antonieta Dertkigil – A lógica predominante no “mercado” geralmente proporciona espaço para as grandes produções artísticas que são auto suficientes. Os editais ProAC buscam premiar projetos mais experimentais, produções independentes com valores de ingresso popular, jovens criadores, pesquisadores, artistas iniciantes, entre outros.
CeM – A forma como os editais do programa são pensados teve mudanças nos últimos anos?
AD – As alterações dos editais entre os anos de 2012-2013 foram definidas após diversos encontros com a sociedade civil. Como consequência, foram avaliados e revistos os editais já existentes e criados novos editais, sempre fundamentados em demandas apresentadas por classes representativas.
Em 2014 foram criados os editais Território das Artes, para o apoio para manutenção e programação de espaços culturais independentes; e Aprimoramento Artístico, que permite o convite a profissionais e grupos para residências e intercâmbios, na realização de processos colaborativos para o aprimoramento de propostas estéticas de acordo com o desejo do proponente. Eles devem impactar em especial, o interior, litoral e Grande São Paulo.
Além disso, neste ano houve aumento do número de prêmios e valores; as cotas para premiados residentes fora da Grande São Paulo foram ampliadas e difundidas em mais Editais (há cotas de 20% até 70%); e a criação de uma ficha de inscrição online, possibilitando à Secretaria ter um banco de dados cada vez mais consistente e também iniciar o processo de inscrição digital.
CeM – Existem muitas pessoas do setor cultural que acreditam que os editais são uma forma engessada de apoio e que não permitem a sustentabilidade das iniciativas, tendo em vista que a maioria delas só acontece se continuar ganhando editais. De que maneira a Secretaria vê isso? Como os produtores podem utilizar os editais mas não ficar “refém” deles?
AD – Os Editais ProAC objetivam premiar projetos específicos, que se encaixam nos critérios de avaliação, não sendo fonte de financiamento integral de grupos/proponentes (pessoa jurídica ou física), de forma a incentivar a continuação de todas as ações desenvolvidas por estes. É uma política complementar de fomento cultural.
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