Atributos mais relevantes para os usuários e acordo pela definição do padrão de TV digital que será adota do no Brasil, pelas emissoras de TV aberta, evidenciam a proximidade de conclusão do impasse

O CPqD apresentou dados das pesquisas feitas sobre as possíveis vantagens no ambiente da TV digital que mais se destacam na preferência dos usuários. O anúncio foi feito em palestra realizada durante o Futurecom, em Florianópolis, esta semana. As dez possíveis referências sobre a TV digital aberta mais destacadas são: imagens mais nítidas (82%), imagem sem chuviscos ou fantasmas (80%), manutenção dos canais atuais (74%), melhor som (71%), canais com informações (70%), gravação digital (57%), possibilidade de canais governamentais (55%), maior número de canais (55%), internet na TV (49%) e informações sobre a programação (44%).

Uma curiosidade da pesquisa realizada pelo CPqD, é que a percepção de custos das pessoas sobre a TV digital não permite pensar em um dispositivo que custe mais do que R$ 700.
 
Enquanto isso, as emissoras de televisão aberta tentam firmar um acordo para influir no processo de escolha do padrão de TV digital que será adotado no país e encerrar um debate que se arrasta há anos no governo. A estimativa é de chegarem a um consenso durante a reunião que será realizada em novembro e, logo depois, enviar a proposta do setor ao governo. “Estamos nos preparando para aproveitar a Copa do Mundo de 2006 e fazer o lançamento do novo padrão em caráter experimental”, afrirmou o diretor de tecnologia da TV Globo, Fernando Bittencourt.

Segundo o presidente da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, Edilberto de Paula Ribeiro, as TVs descartaram o padrão europeu e há uma preferência pela tecnologia japonesa, o ISDB, que é mais ágil e oferece mais mobilidade. “Queremos transmitir em alta definição para receptores fixos, móveis e portáteis em canal de 6 Mega Hertz o que só é possível na modulação no sistema japonês”, disse Bittencourt, diretor de tecnologia da TV Globo.

 


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