Convênio de co-produção dos cinemas brasileiro e português, iniciado em 1997, vinha perdendo fôlego até ser suspenso no ano passadoPor Sílvio Crespo
10/04/2003
O secretário do Audiovisual Orlando Senna anunciou hoje que vai retomar o convênio de co-produção de filmes firmado entre o Brasil e Portugal. A parceria havia sido assinada em 1981, mas só começou a funcionar a partir de 1997, quando foi protocolada. Desde então, cada um dos países passou a contribuir com uma quantia anual de US$ 300 mil, para a produção de dois longas-metragens no Brasil e dois em Portugal.
Com o tempo, a parceria foi perdendo fôlego – em 2001, foram produzidos apenas dois filmes (um em cada país) ? até que o governo brasileiro resolveu suspender o convênio, em 2002. Agora, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) será responsável por levar adiante a parceria firmada com o Icam (Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimedia), órgão ligado ao Ministério da Cultura português.
Intercâmbio
O ministro da Cultura de Portugal, Pedro Roseta, está no Rio de Janeiro para tratar de intercâmbio cultural com Gilberto Gil. Dia 9 ele se reuniu com o ministro brasileiro e hoje (10 de abril) os dois inauguraram a exposição Amar o outro mar, no Museu Histórico Nacional-MHN., com obras do pintor português José Malhoa.
Copyright 2003. Cultura e Mercado. Todos os direitos reservados.